Olá, pessoal aqui do blog! Estou eu aqui mais uma vez para dar sequência à série de artigos que já escrevi, mostrando a diferença entre evangélicos e diversos grupos religiosos. Já falamos sobre os evangélicos e adventistas https://anti-heresias.blogspot.com/2018/07/sao-evangelicos-os-adventistas.html, os evangélicos e católicos https://anti-heresias.blogspot.com/2016/12/a-diferenca-entre-evangelicos-e.html, os evangélicos e as Testemunhas de Jeová https://anti-heresias.blogspot.com/2015/01/a-diferenca-entre-evangelicos-e.html, os evangélicos e os espíritas kardecistas https://anti-heresias.blogspot.com/2018/01/a-diferenca-entre-evangelicos-e.html, e hoje vamos apresentar as diferenças entre evangélicos e os mórmons.
Este texto tem por objetivo trazer serventia aos estudantes de Ciências da Religião, curiosos e pesquisadores em geral, bem como, de alguma forma, anunciar o Evangelho de Jesus às pessoas. Dito isso, boa leitura.
Em uma sociedade plural e cada vez mais interconectada, é comum encontrarmos pessoas de diferentes crenças que professam fé em Jesus Cristo, utilizam a Bíblia como referência e praticam valores morais semelhantes. No entanto, por trás dessas semelhanças exteriores, existem distinções profundas que merecem ser compreendidas — não para promover contendas, mas para esclarecer, especialmente à luz das Escrituras.
Entre os grupos religiosos que mais confundem os leigos estão os evangélicos (protestantes bíblicos) e os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos popularmente como mórmons. Apesar de ambos afirmarem crer em Jesus, suas doutrinas são significativamente diferentes em pontos centrais da fé cristã histórica. Vejamos algumas dessas diferenças com o devido respeito, mas também com fidelidade à verdade bíblica.
Este texto tem por objetivo trazer serventia aos estudantes de Ciências da Religião, curiosos e pesquisadores em geral, bem como, de alguma forma, anunciar o Evangelho de Jesus às pessoas. Dito isso, boa leitura.
Em uma sociedade plural e cada vez mais interconectada, é comum encontrarmos pessoas de diferentes crenças que professam fé em Jesus Cristo, utilizam a Bíblia como referência e praticam valores morais semelhantes. No entanto, por trás dessas semelhanças exteriores, existem distinções profundas que merecem ser compreendidas — não para promover contendas, mas para esclarecer, especialmente à luz das Escrituras.
Entre os grupos religiosos que mais confundem os leigos estão os evangélicos (protestantes bíblicos) e os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos popularmente como mórmons. Apesar de ambos afirmarem crer em Jesus, suas doutrinas são significativamente diferentes em pontos centrais da fé cristã histórica. Vejamos algumas dessas diferenças com o devido respeito, mas também com fidelidade à verdade bíblica.
1. Autoridade das Escrituras
Evangélicos: Cremos na Bíblia como a única regra infalível de fé e prática (Sola Scriptura). Toda doutrina deve ser julgada pela Palavra de Deus revelada nas Escrituras do Antigo e Novo Testamento.
Mórmons: Além da Bíblia (que consideram parcialmente confiável), os mórmons têm outros três livros considerados escritura sagrada: o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor. A revelação, para eles, continua por meio de seus profetas modernos.
Comentário: Aqui há uma distinção fundamental. A fé evangélica é baseada na suficiência e autoridade exclusiva da Escritura. Já a fé mórmon introduz novos escritos e autoridades proféticas, o que, do ponto de vista evangélico, contraria Gálatas 1:8.
2. A Doutrina de Deus
Evangélicos: Cremos em um Deus único e eterno, imutável, onipotente, onisciente e transcendente. A Trindade é composta por Pai, Filho e Espírito Santo — três pessoas distintas, mas um só Deus (Is.43.10-11).
Mórmons: Ensinam que Deus Pai (Elohim) já foi um homem como nós e que Ele progrediu até se tornar Deus. A Trindade, segundo sua visão, são três deuses distintos em propósito, mas não um único ser divino. A doutrina chamada "exaltação" ensina que humanos fiéis também podem tornar-se deuses.
Por exemplo:
"Eu sempre declarei que Deus é um personagem distinto, que Jesus Cristo é um personagem distinto e separado de Deus, o Pai, e que o Espírito Santo é outro personagem distinto e é espírito, são três personagens distintos e três deuses". (D&C 130.20).
"O próprio Deus já foi como somos; agora ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes! ... ele já foi um homem como nós; sim, o próprio Deus, o Pai de todos nós, habitou sobre a terra, tal como o próprio Jesus Cristo; e vou prová-lo na Bíblia". (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp. 336,337).
Comentário: Essa visão é radicalmente diferente da doutrina cristã histórica. Para os evangélicos, Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13:8), e jamais foi homem. A ideia de que o ser humano possa se tornar um deus é, para nós, uma grave distorção da verdade bíblica. O Pai, O Filho e o Espírito Santo são três pessoas distintas, mas não são três deuses distintos. Negar a Trindade como é definida historicamente e ortodoxamente, faz o mormonismo entrar em conexão com o politeísmo.
3. A Pessoa de Jesus Cristo
Evangélicos: Confessamos que Jesus é o Deus encarnado, eternamente gerado, não criado, consubstancial com o Pai (Jo 1:1,14). Ele nasceu da virgem Maria por obra do Espírito Santo, viveu sem pecado, morreu vicariamente pelos nossos pecados, ressuscitou corporalmente e voltará em glória.
Mórmons: Ensinam que Jesus é filho literal de Deus Pai, sendo irmão espiritual de todos os humanos e também de Lúcifer. Ele é visto como Salvador, mas não como segunda pessoa de um único Deus.
Por exemplo:
Um grande expoente do mormonismo, o sr Brigham Young, presidente da igreja mórmon sucessor de Joseph Smith, declarou: "O nascimento do Salvador foi tão natural quanto o dos nossos filhos, foi resultado de uma ação natural. Ele participou da carne e sangue - e foi gerado por seu Pai, assim como nós somos gerados pelos nossos pais". (Journal of Discurses, vol.8, edição 1860, p.115).
"A posição de Cristo como Salvador do mundo é rejeitada por um dos outros filhos de Deus. Ele era chamado de Lúcifer... este espírito irmão de Jesus tentou inutilmente tornar-se o Salvador da humanidade". (The Gospel Throught the Ages, edição 1945, p.15). Essa é uma explicação do cânon mórmon Pérola de Grande Valor, Moisés 4:1-4: "E eu, o Senhor Deus, falei a Moisés, dizendo: Eis que o Plano, pelo qual muitos mundos vieram a ser, e por meio do qual outros ainda virão, está pronto, e eu, o Senhor Deus, tenho-o diante de meus olhos. E havia um no céu, sim, o próprio Lúcifer, que foi um anjo de Deus, e disse-me: Eis-me aqui, envia-me, serei teu filho e redimirei toda a humanidade, de modo que nem uma única alma se perca, e certamente o farei; portanto, dá-me a tua glória. Mas eis que meu Filho Amado, que foi meu Amado e Escolhido desde o princípio, disse-me: Pai, faça-se a tua vontade, e tua glória seja para sempre."
Comentário: O mormonismo acredita que Jesus foi gerado literalmente de Deus, o Pai, pelo poder do Espírito Santo, mas em seus documentos canônicos (D&C, PGV e livro de Mórmon) não adentra nos detalhes da sua concepção como escreveram Brigham Young, sucessor de Joseph Smith, e o apóstolo da Igreja Bruce R. McConkie. Sendo Jesus um deus e o Pai um deus (ambos de carne e osso) e o Espírito Santo, um ser divino espiritual. "O Pai tem um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não tem um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Se assim não fora, o Espírito Santo não poderia habitar em nós". (D&C 130.22).
4. A Salvação
Evangélicos: Proclamamos que a salvação é pela graça, mediante a fé, e não por obras (Ef 2:8-9). Somos justificados exclusivamente pela fé em Cristo, e as boas obras são frutos da salvação, não sua causa.
Mórmons: Acreditam que a salvação vem pela graça após todo esforço pessoal possível. Assim, obras e ordenanças, como o batismo no templo e a obediência aos mandamentos mórmons, são essenciais para a salvação completa.
Por exemplo:
"Pois trabalhamos diligentemente para escrever, a fim de persuadir nossos filhos e também nossos irmãos a acreditarem em Cristo e a reconciliarem-se com Deus; pois sabemos que é pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos fazer". (2 Néfi 25:23).
O apóstolo mórmon Bruce McConkie disse: "Salvação completa é obtida pelo poder do conhecimento, verdade, justiça e de todos os verdadeiros princípios. Muitas condições devem existir para fazer com que tal salvação seja disponível aos homens... Sem Joseph Smith e a restauração, não haveria salvação. Não há salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias". (Mormon Doctrine, p.670).
"E também para que aqueles a quem foram dados estes mandamentos tivessem poder para estabelecer o alicerce desta igreja e tirá-la da obscuridade e das trevas, a única igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra, com a qual eu, o Senhor, me deleito, falando à igreja coletiva e não individualmente". (D&C 1.30).
Comentário: A doutrina mórmon dilui a centralidade da cruz ao colocar a salvação como uma conquista humana aliada à graça e a sua instituição religiosa. O evangelho bíblico, porém, é escandalosamente gracioso e centrado exclusivamente na obra consumada de Cristo (Jo 19:30).
5. O Espírito Santo
Evangélicos: Reconhecemos o Espírito Santo como a terceira pessoa da Trindade, plenamente divino. Ele convence do pecado, regenera o pecador e habita no crente. Entre pentecostais, cremos também no batismo no Espírito Santo com evidência de dons.
Mórmons: Veem o Espírito Santo como um ser divino espiritual distinto, mas não da mesma substância ou co-igual em uma única essência, como ensinado entre os evangélicos. Sua atuação é distinta dentro da doutrina da Igreja Mórmon.
Comentário: Para o cristão evangélico, o Espírito Santo é a terceira pessoa de Deus que pode habitar no homem, mas não um terceiro deus espiritual que pode morar em seu corpo. Pois há um só Deus (Is.44.6,24; 45.5,6). E as pessoas desse Deus se revelaram no Novo Testamento (Mt.28.19; 2Co.13.13; Jo.14.26), vindo a pessoa do Espírito Santo a habitar no cristão (Jo.14.16,23; 1Co.6.19). Sua atuação é conjunta com o Pai e com o Filho.
6. O Casamento Celestial
Mórmons: Ensinam que casais selados no templo mórmon permanecem casados pela eternidade. O “casamento celestial” é considerado essencial para a exaltação, ou seja, para se tornar semelhante a Deus em um futuro estado divinizado.
Por exemplo:
"No reino celestial há três céus ou graus; E para que o homem possa obter o mais alto, ele precisa entrar nesta ordem do sacerdócio (que significa o novo e eterno convênio do casamento); E se não o fizer, não poderá obtê-lo. Ele pode entrar em outro, mas esse é o fim de seu reino; ele não pode ter um aumento." (D&C 131.1-4).
Evangélicos: Cremos que o casamento é uma instituição terrena, temporária, e que no céu não haverá casamento, conforme ensinou Jesus em Mateus 22:30.
Comentário: Essa doutrina mórmon atribui um papel escatológico e quase salvador ao casamento, o que contraria a centralidade de Cristo como único caminho de redenção e glorificação.
7. Poligamia
Mórmons: A prática da poligamia foi oficialmente ensinada por Joseph Smith e praticada por líderes da igreja no século XIX. Embora tenha sido abandonada oficialmente em 1890, grupos dissidentes mórmons ainda a praticam.
Evangélicos: Rejeitamos a poligamia como contrária ao padrão bíblico do casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:24; Mt 19:4-6; 1Tm 3:2).
Comentário: A poligamia, mesmo abandonada, marca parte da identidade doutrinária histórica mórmon e revela uma visão alterada do modelo familiar dado por Deus.
8. Acesso ao templo
Mórmons: Os templos mórmons são acessíveis apenas a membros considerados dignos, após entrevistas com líderes locais. Neles ocorrem rituais como batismos pelos mortos, casamentos eternos e investiduras.
Por exemplo:
"Organizai-vos; preparai todas as coisas necessárias e estabelecei uma casa, sim, uma casa de oração, uma casa de jejum, uma casa de fé, uma casa de aprendizado, uma casa de glória, uma casa de ordem, uma casa de Deus". (D&C 86.119). "E se meu povo me construir uma casa em nome do Senhor e não permitir que nela entre
qualquer coisa impura, de modo que não seja profanada, minha glória descansará sobre ela... Mas se for profanada, não entrarei nela e minha glória lá não estará; porque não entrarei em templos impuros". (D&C 97.15,17).
qualquer coisa impura, de modo que não seja profanada, minha glória descansará sobre ela... Mas se for profanada, não entrarei nela e minha glória lá não estará; porque não entrarei em templos impuros". (D&C 97.15,17).
Evangélicos: Cremos que todo crente em Cristo é templo do Espírito Santo (1Co 6:19), e que temos livre acesso ao Pai pelo sangue de Jesus, sem necessidade de locais ou ritos secretos (Hb 10:19-22). Em suas diversas congregações os fiéis podem adentrar livremente, bem como os visitantes têm acesso em culto público.
Comentário: A distinção entre "dignos" e "não dignos" para entrar em um templo contradiz a doutrina da justificação pela fé e da plena reconciliação do crente com Deus por meio de Cristo.
9. Joseph Smith como profeta e instrumento essencial na salvação
Mórmons: Acreditam que Joseph Smith Jr. foi o profeta restaurador da verdadeira Igreja de Cristo nos últimos dias. Muitos mórmons oram agradecendo a Deus por ele e o veem como um instrumento essencial na restauração do plano de salvação.
Evangélicos: Rejeitamos qualquer intermediário entre Deus e os homens que não seja Jesus Cristo, seja pessoa ou instituição religiosa (1Tm 2:5). Profecias que se contradizem com a Bíblia são consideradas falsas (Dt 13:1-4); somos orientados a detectar profeciais falsas (Dt 13:1-3; 18:21-22) e a testar as profecias se são verdadeiras (1Ts 5:20-22). Não cremos em uma nova revelação dada posteriormente aos apóstolos de Jesus Cristo, tudo que precisamos para a salvação já está escrito na Bíblia Sagrada (Hb.1.1,2; 2Tm.3.15,16). Não existe outro evangelho, isso é maldição (Gl.1.8).
Comentário: Colocar Joseph Smith como figura essencial na salvação é, do ponto de vista bíblico, um desvio grave da fé centrada em Cristo. Recomendo uma leitura complemetar desse tópico nesta minha outra postagem: https://anti-heresias.blogspot.com/2012/09/joseph-smith-um-profeta-verdadeiro.html
10. Preexistência do homem
Mórmons: Ensinam que todas as pessoas existiram espiritualmente antes de nascerem fisicamente, como filhos espirituais de Deus. Essa doutrina é usada para explicar o plano da salvação segundo sua teologia.
Evangélicos: Não há base bíblica para a preexistência da alma. A Escritura ensina que a vida humana começa na concepção (Sl 139:13-16), e não há referência a existência pré-terrena.
Comentário: Essa doutrina aproxima-se mais do pensamento platônico do que do ensino bíblico. A criação da alma é um ato direto de Deus em cada ser humano.
11. Vida após a morte
Mórmons: Defendem múltiplos graus de glória no pós-morte: Reino Celestial, Terrestre e Telestial. Apenas os mais fiéis alcançam a exaltação. Há também a possibilidade de progresso espiritual após a morte.
Evangélicos: Cremos em apenas dois destinos eternos: céu ou inferno (Lc 16:22-26; Mt 25:46; Ap 20:11-15). Após a morte segue-se o juízo (Hb 9:27), sem segunda chance.
Comentário: A ideia de múltiplos reinos e progresso pós-morte contradiz o ensino bíblico da urgência da salvação no tempo presente (2Co 6:2; Hb 3:7-8).
12. Batismo pelos mortos
Mórmons: Praticam batismos vicários por pessoas falecidas, acreditando que isso lhes oferece a chance de aceitar o evangelho no além.
Evangélicos: Essa prática não tem respaldo bíblico. A única passagem usada (1Co 15:29) é altamente debatida e não justifica tal doutrina. O Novo Testamento não ensina nem aprova o batismo em favor de mortos.
Comentário: A salvação é pessoal e intransferível. Ninguém pode ser salvo pela decisão ou ritual de outro (Ez 18:20; Jo 3:16).
13. O sacerdócio
Mórmons: Todos os homens dignos recebem o sacerdócio de Aarão (a partir dos 12 anos) e, mais tarde, o de Melquisedeque. Com isso, passam a exercer autoridade espiritual na igreja.
Evangélicos: Não existe mais sacerdócio levítico ou aarônico. Cristo é nosso único sumo sacerdote, e todos os crentes são sacerdócio real (1Pe 2:9; Hb 7:23-28). A autoridade vem do Espírito Santo e da Palavra, não de linhagens ou cerimônias.
Comentário: A doutrina mórmon restabelece uma estrutura sacerdotal abolida em Cristo. Isso enfraquece a suficiência da nova aliança selada por Seu sangue.
14. Exclusivismo denominacional e restauração
Mórmons: Afirmam que após a morte dos apóstolos, houve uma “grande apostasia” que corrompeu completamente a igreja original de Cristo. Segundo eles, somente por meio de Joseph Smith Jr. a verdadeira igreja foi restaurada, e somente a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é reconhecida por Deus como Sua verdadeira igreja na terra.
Evangélicos: Rejeitamos a ideia de que a igreja de Cristo tenha deixado de existir. Jesus afirmou: "edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18). Cremos que, mesmo com erros humanos ao longo da história, Deus preservou um remanescente fiel, e sua igreja jamais foi extinta ou completamente corrompida. Todas as denominações cristãs evangélicas se consideram co-irmãs e mantêm uma relação institucional diplomática. Observe que os templos mórmons vem com a nomenclatura A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS. Onde o artigo A é uma auto afirmação de que só eles são a igreja certa em relação as demais.
Comentário: O exclusivismo eclesiástico mórmon desqualifica toda a história do cristianismo antes de 1830, algo que não se sustenta bíblicamente nem historicamente. A promessa da presença contínua de Cristo com a igreja (Mt 28:20) confirma sua permanência até o fim dos tempos, sem necessidade de “restauração” por meio de outro mediador ou nova fundação. Nem de descomunhão das demais igrejas cristãs de origem protestante como fez o mormonismo. Recomendo uma leitura complemetar desse tópico nesta minha outra postagem: https://anti-heresias.blogspot.com/2018/03/a-igreja-de-jesus-cristo-dos-santos-dos.html
Considerações finais
Como pastor e teólogo, sinto o dever de alertar com clareza, mas sem arrogância: a fé mórmon é um sistema religioso distinto do cristianismo bíblico, embora utilize linguagem semelhante. Respeitamos as pessoas, mas não podemos relativizar a verdade. Recomendo uma leitura reflexiva sobre o mormonismo nesta minha outra postagem: https://anti-heresias.blogspot.com/2013/05/perguntas-serem-feitas-para-um-mormon.html
O intuito aqui do blog jamais será de desdenhar da fé alheia, nem incitar o ódio. Ainda que discordemos firmemente desta crença, reiteramos nosso respeito às pessoas que a professam, e afirmamos o Evangelho como o caminho de salvação.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32
Fontes recomendadas:
Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo. Editora Vida. Alvin J. Smith.
Série Apologética. Volume V. Editora ICP.
Seitas e Heresias. Editora CPAD. Raimundo de Oliveira.
Desmascarando as Seitas. Editora CPAD. Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro.
Império das Seitas. Volume II. Editora Betânia. Walter Martin.
Revisão ortográfica e teológica: ChatGPT
Dúvidas e esclarecimentos escreva para anti-heresias@hotmail.com