sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Deve o Cristão ser Maçom?



Olá pessoal do blog, como vocês estão? Tudo bem? Desejamos que sim. Hoje nós vamos disponibilizar aos queridos um texto de nosso acervo apologético da revista Defesa da Fé Especial de 1998 (Instituto Cristão de Pesquisas - ICP). Texto produzido por Esequias Soares e Natanael Rinaldi. Segue abaixo a transcrisão da página 159 a 171. Boa leitura a todos!

Origem e história

Etimologicamente, este termo provém do baixo latim machio, "macio", que também se diz provir do alemão metz; "cortador de pedra"; e do francônio mattjo, cognato de sânscrito matya "clube", e do inglês mason e do francês maçon "pedreiro". Um membro da maçonaria operativa ou especulativa. (1)

A exata origem da maçonaria é desconhecida, diz o Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo: "As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da antiguidade". (2) Afirmam que começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão. A maçonaria, como conhecemos hoje, segundo o já citado dicionário, no verbete de Franco-maçonaria, "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres".

A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz. Segundo Jesus Hortal, em sua obra Maçonaria e Igreja: Conciliáveis ou Inconciliáveis?, a maçonaria é um desdobramento das antigas corporações de pedreiros sugidas na idade. Estas corporações, com o passar do tempo, chegaram a monopolizar a arte gótica, pois construíram uma multinacional da arquitetura. Seus artistas e pedreiros, que trabalhavam a "pedra franca" ou arenito, cujas marcas podem ser vistas nas grandes catedrais da Espanha, França, Inglaterra e Alemanha. (3)

Em 1717, data reconhecida pela própria maçonaria como a de sua fundação, foi que quatro lojas maçônicas de Londres se unificaram e deram origem à Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. James Anderson, presbiteriano e John Desaguilliers, huguenote, lideraram esse movimento. A Grande Loja de londres é o berço da maçonaria.

Em 1723, James Anderson publicou as Constituições da maçonaria, sendo até hoje documentos universalmente aceitos como base de todas as lojas maçônicas. Essas Constituições foram levemente revisadas quinze anos depois de sua publicação. Em abril de 1738, o papa Clemente XII promulgou a primeira sentença de condenação católica à maçonaria, na bula In Eminenti Apostulatus Specula.

sábado, 6 de setembro de 2025

O dissidente da Igreja Batista Lagoinha e a neurolinguistica

 
Olá pessoal do Blog, acredito que o episódio é de conhecimento público. Mas pretendemos trazer aqui um resumo, e apontar o que provoca tudo isso. Boa leitura a todos. Lembrando sempre que o intuito aqui jamais será o de desdenhar da fé alheia, nem incitar o ódio. Ainda que discordemos firmemente da teologia Neopentecostal, reiteramos nosso respeito às pessoas que a professam, e afirmamos o evangelho como o caminho de salvação.
 
Resumo do que aconteceu na Igreja Batista da Lagoinha
 
1. Racha familiar e disputa pela marca "Lagoinha" (novembro–dezembro de 2024)

A tensão teve início entre irmãos do clã Valadão — André, Ana Paula e Mariana — e se intensificou após André, atual líder da Lagoinha Global, entrar com uma ação judicial contra seu cunhado Felippe (marido de Mariana), para impedir o uso da marca “Lagoinha” em congregações do Rio de Janeiro. (1)
 
 Ana Paula (líder da banda Diante do Trono) reagiu publicamente, afirmando que “igreja não é lugar de coach” e destacando que “o que faz eu e você entrarmos no céu não é ‘carteirinha’ da Lagoinha” (2) O perfil oficial da igreja chegou a deixar de seguir Ana Paula. Houve até interrupção da transmissão ao vivo de um culto (3).

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A Diferença entre Evangélicos e Igreja Local de Witness Lee



O presente artigo visa apresentar e analisar as principais diferenças doutrinárias entre o evangelicalismo histórico e o movimento conhecido como "Igreja Local", fundado por Witness Lee. A partir de uma abordagem teológica e apologética, apontando as doutrinas: da Trindade, da natureza humana, da encarnação de Cristo para nossa redenção e da soteriologia relacionada ao batismo, com vistas demonstrar suas diferenças com o pensamento evangélico. A princípio, no tocande à ortodoxia cristã, percebe-se que alguns ensinos de Witness Lee se mostram controversos em diversos pontos, fato esse já abordado em outra matéria publicada aqui no blog sobre este senhor: https://anti-heresias.blogspot.com/2010/01/heresias-do-ministerio-de-witness-lee_06.html

Entretanto, meu intuito aqui jamais será o de desdenhar da fé alheia, nem incitar o ódio. Ainda que discordemos firmemente desta crença, reiteramos nosso respeito às pessoas que a professam, e afirmamos o evangelho como o caminho de salvação.

Introdução

terça-feira, 1 de julho de 2025

A Diferença entre Evangélicos e Mórmons




Olá, pessoal aqui do blog! Estou eu aqui mais uma vez para dar sequência à série de artigos que já escrevi, mostrando a diferença entre evangélicos e diversos grupos religiosos. Já falamos sobre os evangélicos e adventistas https://anti-heresias.blogspot.com/2013/09/diferenca-entre-evangelicos-e.html, os evangélicos e católicos https://anti-heresias.blogspot.com/2016/12/a-diferenca-entre-evangelicos-e.html, os evangélicos e as Testemunhas de Jeová https://anti-heresias.blogspot.com/2015/01/a-diferenca-entre-evangelicos-e.html, os evangélicos e os espíritas kardecistas https://anti-heresias.blogspot.com/2018/01/a-diferenca-entre-evangelicos-e.html, e hoje vamos apresentar as diferenças entre evangélicos e os mórmons.

Este texto tem por objetivo trazer serventia aos estudantes de Ciências da Religião, curiosos e pesquisadores em geral, bem como, de alguma forma, anunciar o Evangelho de Jesus às pessoas. Dito isso, boa leitura.

Em uma sociedade plural e cada vez mais interconectada, é comum encontrarmos pessoas de diferentes crenças que professam fé em Jesus Cristo, utilizam a Bíblia como referência e praticam valores morais semelhantes. No entanto, por trás dessas semelhanças exteriores, existem distinções profundas que merecem ser compreendidas — não para promover contendas, mas para esclarecer, especialmente à luz das Escrituras.

Entre os grupos religiosos que mais confundem os leigos estão os evangélicos (protestantes bíblicos) e os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecidos popularmente como mórmons. Apesar de ambos afirmarem crer em Jesus, suas doutrinas são significativamente diferentes em pontos centrais da fé cristã histórica. Vejamos algumas dessas diferenças com o devido respeito, mas também com fidelidade à verdade bíblica.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

BALANÇO RELIGIOSO NO BRASIL


 
Olá pessoal do Blog Anti-Heresias, a graça e a paz de Jesus seja com todos. Tudo bem com vocês? Desejo que sim. Por aqui em minha cidade estamos seguindo em frente produzindo conteúdo pastoral no blog da igreja que pastoreio (visualizar). Bom, sem mais delongas, venho deixar aos seguidores do blog uma  informação pertinente: O CENSO RELIGIOSO DO IBGE 2022. A revelação dos dados ficará fixada aqui na aba direita do blog caso vocês estejam usando desktop ou notebook. Se for em celular role essa página para o fim dela e clique em "ver versão para a web".
 
Então dito isso, leiam e compartilhem a informação. Até mais ver pessoal!
 
Entre os anos de 2010 e 2022, o Brasil passou por mudanças significativas no cenário religioso, conforme revelam os dados dos Censos do IBGE. Em 2010, o país contava com cerca de 190,7 milhões de habitantes, dos quais 65,1% se declaravam católicos. Já em 2022, com uma população de 203,1 milhões, essa proporção caiu para 56,7%, marcando uma perda de quase 8,4 pontos percentuais para o catolicismo — o menor índice da história brasileira.

No mesmo período, as religiões evangélicas tiveram um crescimento expressivo, saltando de 21,6% para 26,9% da população, um avanço de 5,3 pontos percentuais, consolidando-se como o segundo maior grupo religioso do país. Esse crescimento é especialmente notável entre jovens, mulheres e populações urbanas.

A população sem religião também aumentou, passando de 7,9% em 2010 para 9,3% em 2022, refletindo tendências de secularização e mudança de comportamento religioso, especialmente entre homens e nas grandes cidades.

Outros grupos religiosos, embora menores em número, também apresentaram variações. O espiritismo caiu levemente (de 2,2% para 1,8%), enquanto religiões afro-brasileiras, como umbanda e candomblé, passaram de 0,3% para 1,0%, o que indica uma maior autoafirmação identitária desses grupos. Em 2022, o IBGE também incluiu pela primeira vez dados sobre tradições indígenas, que representaram 0,1% da população.

O quadro geral revela uma sociedade brasileira cada vez mais plural, diversificada e menos concentrada em uma única tradição religiosa. O país caminha para uma configuração onde nenhuma religião isolada será absoluta maioria, exigindo novos olhares por parte de líderes religiosos, estudiosos e formuladores de políticas públicas.
 
Chamamos a atenção para o crescimento dos declarados "sem religião" um grupo crescente por força do movimento dos desigrejados, com destaque entre jovens e homens. Veja entrevista que dei em podcasts no YouTube AQUI 

Também é relevante o avanço das religiões afro-brasileiras, indígenas e outras, que estão crescendo tanto em termos absolutos quanto proporcionais.
 
Valores aproximados com base em percentuais:
 
Católicos 56,7%
Evangélicos 26,9%
Sem religião 9,3%
Outras religiões 4%
Espíritas kardecistas 1,8%
Umbanda, Candomblé e afins 1%
Tradições indígenas 0,1%
Não declarado/não soube dizer 0,2%
 
População aproximada:
 
Católicos 115.178.689
Evangélicos 54.127.697
Sem religiões 18.886.511
Outras religiões 8.123.230 
Espíritas kardecistas 3.655.454
Umbanda, Candomblé e afins 2.030.808
Tradições indígenas 203.081
Não declarado/não soube dizer 406.162
 
CONCLUSÃO
 
O comparativo entre os Censos de 2010 e 2022 revela uma transformação profunda no perfil religioso do Brasil. O declínio do catolicismo, o crescimento constante do evangelicalismo e o avanço dos que se declaram sem religião demonstram que o país caminha para uma maior diversidade e descentralização religiosa. Essas mudanças refletem fenômenos culturais, sociais e geracionais — como o acesso à informação, o pluralismo, a mobilidade urbana e a busca por experiências religiosas mais pessoais e subjetivas.

Essa realidade impõe novos desafios e oportunidades para líderes religiosos, educadores, formuladores de políticas públicas e pesquisadores: entender as razões por trás dessas mudanças, dialogar com uma juventude mais questionadora e adaptar-se a um Brasil cada vez menos uniforme em suas crenças, mas potencialmente mais tolerante e plural em sua vivência religiosa.
 
Foi utilizado a tecnologia ChatGPT para conferência de várias afirmações desse texto.
 
Contato: anti-heresias@hotmail.com