terça-feira, 19 de julho de 2016

Augustus Nicodemus Lopes é barrado de palestrar na CPAD - atualização 21/07/16


Quando li a notícia pensei: não... isso deve ser um mal entendido. Mas, não é. A CPAD demostra com essa atitude uma editora tacanha e sem força de expressão. Cujos cabrestos são controlados por pastores ardilosos, politiqueiros e que pelo assunto que o Dr. Augustus Nicodemus iria falar só demostra uma cumplicidade como a heresia neopentecostal que se alastra dentro da Assembléia de Deus faz anos. E agora com essa nova onda neopentecostal de referendar "apóstolos" que seria refutada pelo palestrante barrado a CPAD se afasta flagrantemente da apologética cristã.

É um momento de refletirmos minha gente. Como as pessoas são tão imaturas a chegar nesse nível. Infelizmente, é isso que estamos vendo. Meia dúzia de pastores da Igreja Assembléia de Deus movidos por um sentimento sectarista para impedir que o "calvinista" falasse em reduto "arminiano". Um assunto que não tinha qualquer conteúdo soteriológico. Mas, que povo infantil! Desde quando arminianismo e calvinismo foram doutrinas essenciais do cristianismo? É triste assumir a realidade, mas tenho que dizer: ainda estamos muito longe de uma unidade fraternal. O que me vem na mente são as sábias palavras de Agostinho: "Nas coisas essenciais, unidade, nas coisas não essenciais, liberdade, e em todas as coisas, amor". E o que me impressiona é que discorrendo sobre isso Norman Geisler, no livro da CPAD "Razões para Crer" no capítulo seis, com o título "As Doutrinas Essenciais da Fé Cristã" não apresenta nem arminianismo e nem calvinismo como doutrinas essenciais da fé cristã. Mas, alguns pentecostais enciumados resolveram influenciar a CPAD para não deixar o tradicional falar sobre um assunto que não tinha nada há ver com o pentecostalismo histórico.

O que poderia ser? Uma negação aberta ao calvinismo? Ou um apoio claro ao neopentecostalismo? Bom, diante do tema que o pastor presbiteriano ia falar, a segunda pergunta é mais provável.

Fonte: Púlpito Cristão

Eu fico me perguntando nessa hora: cadê os apologistas da IAD? Tanta gente boa: Raimundo de Oliveira, Antonio Gilberto, Ciro Sanches, Esequias Soares, Abraão de Almeida, etc. Porque não conseguiram corrigir diplomaticamente essa furada da CPAD onde o palestrante ia tratar de um assunto concernente a apologética?

O Rev. Augustus Nicodemus ia palestrar sobre um assunto tão controverso, necessário, oportuno, escreveu um livro falando já sobre isso conforme imagem abaixo da capa do livro:


Sinceramente, é uma vergonha essa atitude da CPAD e o pensamento fechado dessa meia dúzia de pastores da Igreja Assembléia de Deus que, com certeza, não representa a voz da maioria dos pastores desta denominação.

Gente de Deus me explica isso... Augustus Nicodemus não pode palestrar na CPAD, mas René Kivitz (universalista) pode?



Isso é o cúmulo da incoerência! Aí os apologistas da Igreja Assembleia de Deus se pronunciam: Veja postagem na CPAD news

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

EM DEFESA DA TEOLOGIA


Muitos cristãos evangélicos pensam que a teologia é um instrumento de destruição da fé. E os seminários teológicos para muitos virou lugar de desencanto, morte da fé e cria de inimigos da igreja local. Mas, será que em toda a história de teologia sempre foi assim? O que houve do tempo dos "pais da igreja" ou dos reformadores até os nossos dias para que a reputação da teologia estivesse tão em baixa? Quem já não ouviu a frase: "cuidado irmão, a letra mata viu!". Eu já escutei um seminarista me dizer: "rapaz, depois daquela aula de teologia, me deu vontade de ir num bar encher a cara". Infelizmente, para muitos pertencentes à igreja de Jesus "teologia" tornou-se um termo pejorativo. E o teólogo, é assemelhado aos "fariseus", "escribas" e "doutores da lei" do tempo de Jesus reprovados fortemente por ele em Mateus 23. Todavia, ninguém se lembra de José de Arimatéia, membro do Sinédrio e nem do apóstolo Paulo, o fariseu. Autor da metade dos volumes do Novo Testamento. Esdras, que era sacerdote e escriba, não foi do tempo de Jesus, mas é um referencial de fé e piedade para nós. Esquecemos-nos que foram os escribas que nos deixaram o legado do Antigo Testamento em nossas mãos (60% da Bíblia Cristã); o que eram os copistas do Novo Testamento senão pessoas que faziam um serviço semelhante ao dos escribas? O que fazem as editoras e as casas publicadoras hoje senão o antigo serviço artesanal dos escribas? São milhões de produções da Bíblia em vários idiomas. De certo modo, somos todos escribas, pois temos acesso a Bíblia, nós carregamos a Bíblia e reproduzimos cópias dela por todo o mundo. Pois é, estamos diante de uma problemática que precisa ser esclarecida ao público cristão evangélico e demais grupos  religiosos interessados no assunto.

E para esta tarefa tão complicada de resgatar a simpatia para teologia novamente, preciso estabelecer alguns questionamentos para que possamos nos orientar: