sábado, 20 de outubro de 2018

COMUNISMO A VISTA - ALERTA À IGREJA BRASILEIRA




O COMUNISMO NA ROMÊNIA – relato de um missionário.

Em 1983, Frank Barton (nome fictício) começou a fazer viagens periódicas à Romênia como missionário não residente. Ficou horrorizado com o que viu no país. Durante o governo de Ceausescu, a polícia secreta matou mais de 60.000 pessoas. A crise econômica era tão grave que em cada casa só se podia ascender uma lâmpada à noite, e assim mesmo por algumas horas. Nos hospitais havia tantas mortes de recém-nascidos que o governo criou uma lei no sentido de que um bebê só poderia ser considerado pessoa após completar um mês de vida. Dessa forma, esses óbitos não apareciam nas estatísticas oficiais.

Frank fez várias visitas ao país e numa delas Deus levou-o a travar conhecimento com um pequeno grupo de crentes da cidade de Timisora. Esses irmãos reuniam-se secretamente nas casas uns dos outros, e Deus começou a ensinar-lhes os princípios da batalha espiritual. Deus orientou-os para que resistissem aos espíritos do medo e do terror, que controlavam todos os aspectos da vida do país. Eles sentiram que deveriam sair em pequenos grupos, à noite, fazendo caminhadas de oração pela cidade. Então Frank e os crentes da cidade saíam e paravam em frente aos edifícios das repartições do governo e oravam repreendendo os principados e potestades. E oravam em voz baixa para que a polícia secreta não os ouvisse.

Eles se sentiram meios ridículos, mas continuaram obedecendo a Deus. Nos primeiros meses, a situação até piorou. Em fevereiro de 1989, dois pastores desapareceram. Descobriu-se depois que tinham sido mortos pela polícia secreta. Outros foram presos, mas os crentes continuaram a reunir-se e a praticar a guerra espiritual. Certo dia, Deus lhes falou novamente, anunciando que a vitória estava próxima. Finalmente, a 23 de outubro de 1989, veio-lhes a palavra do Senhor dizendo que naquela cidade iria acender-se uma chama que ‘incendiaria toda Romênia’. Como foi difícil para aquele pequenino grupo de crentes, obrigado a orar secretamente em voz baixa, acreditar em tal mensagem!

E a centelha começou a arder em Timisoara, exatamente como Deus dissera. Tudo começou com a ordem de prisão domiciliar de Laszlo Tokes, pastor da Igreja Reformada, que foi emitida a 15 de dezembro de 1989. Anteriormente, sempre que um pastor recebia uma ordem dessas, pouco depois desaparecia. Mas dessa vez foi diferente. A notícia da prisão de Tokes se espalhou pela cidade, e em vez de se retraírem, na costumeira reação de temor, os crentes se dirigiram para a casa dele, formando uma corrente humana à porta. A polícia ameaçou-os, mas eles se puseram a gritar cadenciadamente um dos primeiros lemas da revolução: ‘Sem medo, sem medo! Liberdade! Liberdade!’

O número de manifestantes foi crescendo. Alguns foram presos e torturados. Mas dessa vez os restantes não se dispersaram, como acontecia antes, e muitos outros – milhares e milhares de pessoas – vieram juntar-se a eles. Muitos não crentes também decidiram participar naquela resistência juntamente com os evangélicos, e ninguém parecia ter medo de nada. Alguns chegavam a aproximar-se dos soldados e apresentavam o peito aos canos das armas dizendo: ‘Estamos vencendo! Abaixo Ceausescu!’

A imprensa informou que ‘centenas, talvez milhares de homens, mulheres e crianças desarmados foram mortos em dezembro de 1989’, mas as multidões iam-se tornando cada vez mais numerosas. Havia pessoas que chegavam perto dos soldados, ajoelhavam e se punham a orar bem à frente deles.

O fogo estava aceso. O exército se uniu ao povo e passou a lutar contra a polícia secreta. E foi assim que, no Natal de 1989, o brutal domínio de Ceausescu chegou ao fim. Os jornais do país noticiaram: ‘O círculo de ferro do medo e do terror foi quebrado’. Medo e terror – exatamente os nomes das forças espirituais que Deus citara alguns anos antes, quando ordenara ao pequeno grupo de crentes que orasse contra elas.

E isso é apenas um exemplo. Sabemos que muitos outros crentes estavam orando não apenas pela Romênia, mas por toda a Europa Oriental. Durante os últimos 30 anos a igreja vinha orando especificamente pelos irmãos dos países comunistas, que sofriam repressão. O que aconteceu naqueles países é uma prova de que se dirigirmos nossas orações contra os principados e potestades, o poder deles se rompe. Entretanto ainda precisamos continuar intercedendo para que Deus conserve essa abertura que houve na Europa Oriental.

Trecho retirado da página 99,100 do livro Batalha Espiritual. Por Dean Sherman e Bill Payne. Editora Betânia. Edição 1993.

Alerta:

Marxismo cultural, a revolução que não ocorre com armas, mas com uma ação implacável, maciça e intolerante nos ambientes universitários e culturais. Quem pensa que o comunismo não tem força no Brasil e mundo tá muito enganado. O problema é que, quando se fala em comunismo, as pessoas só se lembram do método antigo de se aplicar a revolução. Mas todo o avanço da visão progressista liberal é fruto do labor comunista nesses ambientes.

Portanto, devemos orar e agir. Orar para que essas potestades que se alojaram nessa nação sejam desbaratadas. Agir com uma postura de repúdio ao marxismo cultural e aos partidos de esquerda que tentam se perpetuar no poder nessa nação através das eleições para presidente, governador, senadores e deputados. Não votem em pessoas ligadas a essa ideologia política satânica. Enfraqueçam por meio do voto seus partidos.

Pastor Daniel Durand

Contato: anti-heresias@hotmail.com

sábado, 6 de outubro de 2018

POR QUE VOTARMOS EM JAIR BOLSONARO?


Olá pessoal, a paz de Cristo esteja com todos vocês. Estamos na iminência das eleições. E nós aqui do blog Anti-Heresias não poderíamos deixar de se posicionar novamente. Dessa vez bem incisivos.

Quem leu o artigo que postei AQUI no blog eleição passada, sabe dos danos que o PT poderia trazer ao nosso país, consequentemente todos os partidos de esquerda. Uma verdadeira decadência moral e econômica. Infelizmente não nos deram ouvidos, mas o alerta foi dado.

Mais uma vez estamos aqui alertando aos eleitores cristãos de todo esse Brasil. Viemos aqui trazer direto do perfil no Facebook do editor chefe deste blog, o pastor, escritor, professor de teologia e apologista Daniel Durand, sua nota de intensão eleitoral a favor daquele que poderá trazer um fim ao domínio do PT desde 2002 e trazer esperança para nós. Segue abaixo o texto na íntegra:

sábado, 29 de setembro de 2018

A POLÍTICA BRASILEIRA DE LÁ PRA CÁ

Para quem não sabe, quando os militares entregaram o poder aos civis, com a tal da "redemocratização", os políticos que apareceram e voltaram para o Brasil eram quase maioria esquerdistas. Daí, quando iniciaram os trabalhos políticos, formaram os partidos: PT, PSDB e PMDB. O primeiro tinha perfil de comunista radical, o segundo de perfil comunista adocicado e o último se propunha um pseudo perfil de neutralidade. O PFL, trazia uma falsa aparência de direita, e só decepcionou, pois sempre adocicava seu perfil para não sofrer oposição. Enfim, na prática, todos estavam a serviço ou controle da esquerda. E representaram desde então a "redemocratização" do Brasil.

Atualmente, nada mudou. O PMDB, que agora virou MDB faz o mesmo papel, com a pseuda neutralidade, onde tá Meirelles. O Alckmin faz uma disfarçada oposição ao PT, pois, na história desse país, tudo não passou de uma troca de poder socialista. Alckmin tá preocupado com Bolsonaro, porque este rompe a falsa disputa que a décadas se sustentava no Brasil. Marina é cria da esquerda tipo "vovó dinossauro". Ciro é esquerda alternativa, tipo "se não tem tu vai tu". É fumaça pra confundir o eleitorado. Haddad é o poste do Lula (que tá preso). Representa a briga pela esquerda se manter no poder, que estar desde 2002.

ESSA ELEIÇÃO DE 2018 constitui a REAL batalha entre esquerda e direita. Muitos eleitores chamam de "extrema direita" por ter se acostumado com essa dissimulação histórica de oposição que NUNCA HOUVE. TODOS FORAM, desde que os militares entregaram o poder, controlados pelo esquerdismo.

PORTANTO, amigos do blog ANTI-HERESIAS, estamos numa REAL BATALHA onde você tem que se definir de que lado você está. Se você é cristão conservador, pode até votar em protótipos de direita como João Amoêdo e Álvaro Dias, mas eles não têm poder de fogo eleitoral para derrotar a esquerda. Assim, JAIR BOLSONARO não é um candidato de extrema direita, mas de extrema necessidade, e um oponente REAL que, nessas 3 décadas de civis governando o Estado Brasileiro, nunca existiu. Todos farinhas do mesmo saco.

Créditos das afirmações históricas do prof. Olavo Carvalho.

Contato: anti-heresias@hotmail.com

sexta-feira, 13 de julho de 2018

SÃO EVANGÉLICOS OS ADVENTISTAS?


(Por Natanael Rinaldi. Revista Defesa da Fé número 5 – compilação. Edição ICP – Instituto Cristão de Pesquisas).

Para registro histórico e de pesquisa sobre o tema. Deixo-vos esse texto de nosso saudoso pastor Natanael Rinaldi quem tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente em um curso de religiões e seitas aqui em minha terra natal de Fortaleza – CE.

Qualquer semelhança desse material produzido em 1998 na edição especial do ICP com a atualidade é apenas confirmação do que já se dizia lá atrás e o problema é persistente. Leiamos:

sábado, 2 de junho de 2018

ARREBATAMENTO OU SUSPENSÃO?




Este texto tem por objetivo mostrar aos colegas tradicionais que eles não são donos da verdade sobre a questão do arrebatamento da igreja. Fazer uma crítica à teoria de um arrebatamento da suspensão dos crentes nos ares. Expor aos internautas que os posicionamentos escatológicos são frágeis e divergentes quando os tópicos não se tratam do que é ponto fechado na Bíblia. Convidar os pregadores de YouTube e TV a se focarem na proclamação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, ao invés de ficarem doutrinando pessoas que não pertencem a suas denominações; deixarem de lutar contra espantalhos; e que é mito dizer que todo pré-milenista dispensacional é pentecostal ou neopentecostal.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

FILME “NADA A PERDER” PARECER DO BLOG



Fui ao cinema assistir o filme “Nada a Perder”. Pegando gancho no título, eu não tenho nada a perder em comentar sobre o que assisti certo? A princípio gostaria de enfatizar que ver, ler, assistir, é necessário. Tenho livros de diversas religiões guardado em minha biblioteca e sempre são consultados por mim. Não podemos emitir parecer sobre nada sem examinar. É óbvio que não precisamos beber a água do mar inteiro para perceber que é salgada. Entretanto me espanta o prejulgamento das pessoas. Sou apologista cristão e pesquisador religioso a muitos anos, e a lição número um do bom apologista e pesquisador é conferir, checar e citar fielmente as fontes. Pra isso, somos obrigados a ler obras inteiras, tipo: Alcorão, Livros dos Espíritos, O Grande Conflito, Doutrinas e Convênios, Catecismo da Igreja Católica, O Livro Mórmon, etc. Entretanto, deixo a resalva de que nem todos estão preparados para isso, a maioria dos evangélicos brasileiros não tem base bíblica e nem teológica para ver certos conteúdos. Principalmente assistir ou ouvir mídias como rádio, TV e vídeos de internet. Ver o artigo que publiquei: AQUI

COMENDO O PEIXE...

terça-feira, 10 de abril de 2018

DESIGREJADOS - UM ALERTA A COMUNIDADE EVANGÉLICA



O que ocorre hoje nas denominações é algo assombroso. As pessoas que se dizem cristãs perderam qualquer respeito e pudor pelas instituições cristãs. Se muda mais de denominação do que de roupas. Estamos vivendo uma época onde os locais de culto viraram local de consumo. Não há nenhum comprometimento com a instituição cristã. Poucas são as denominações que conseguem hoje manter o público constante e fiel. A rotatividade, que antes ocorria por motivos excepcionais, agora ocorre por questões banais, insubmissão corriqueira e incontrolável. Onde o "ser igreja" restringi-se apenas a ir a um culto evangélico. O fato é que aquilo que era algo isolado, pontual, minoritário, agora se mostra maioritário e comum. Está claro na minha observação de pesquisador do comportamento religioso e apologista cristão que isso se deve ao fato do surgimento das igrejas neopentecostais. Mas, não entrarei aqui neste mérito da questão, pois já falei muito sobre esse movimento tanto aqui no blog, como no meu livro escrito mais detalhadamente sobre os desigrejados.

Os evangélicos viraram tipo os “católicos não praticantes” que, antes se resumia apenas a esse segmento do cristianismo, hoje, no meio evangélico tornou-se comum “evangélicos não praticantes”. O desigrejado é tipo assim: Um período está igreja x, depois passa para a igreja y, e em pouco tempo se está na igreja z. Além disso, no tempo que se passa na igreja x, y e z não se tem qualquer fidelidade ou comprometimento com a instituição frequentada. É como se fossem lojas, supermercados, feiras de fim de semana. Onde você entra, e lhe é proposto um monte de publicidade, ofertas, produtos, artigos, da fé, ícones religiosos, palavra focada no que se deseja ouvir, tudo ao "gosto do fregues”.

Aqueles que fazem parte das instituições cristãs, membros fiéis das denominações, os que estão “igrejados”, precisam tomar uma postura mais incisiva na exortação e repreensão dos ausentes e inconstantes. Deixar essa missão na conta da liderança é um desserviço a eclesiologia. Pois ser igreja não é função pastoral, mas de todos. A Bíblia quando aborda o tema ela diz:

quarta-feira, 28 de março de 2018

RECADO PARA A TV RECORD E SBT



Vocês estão esperando o quê para o jornalismo de vocês ter uma posição pro-família tradicional, pro-vida, pro-conservadora?

É, porque a Rede Globo Biased News já faz tempo que se posicionou contrária. Não existe mais um dia na porcaria desse jornalismo que não tenha de empurrar na mente do povo ideologias anti-vida, anti-conservadora, anti-família tradicional.

quarta-feira, 7 de março de 2018

A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS É UMA SEITA?



Por incrível que pareça, enquanto a Igreja Mórmon (vamos assim resumir o título denominacional) chama de “apóstata” todo o movimento cristão fora do seu arraial, esta por sua vez torna-se de fato, por causa de alguns dos seus ensinamentos fora do arraial bíblico, cristológico, soteriológico e eclesiástico. Se não, vejamos: Toda seita adiciona algo a Palavra de Deus (a Bíblia), subtrai algo da pessoa de Jesus, multiplica por obras a obra da salvação e divide a fidelidade entre Deus e a organização. Baseado nessas quatro operações, a Igreja Mórmon possui forte confirmação:

Adicionam algo à Bíblia:

Bem na introdução do Livro de Mórmon, encontramos os dizeres: “O Livro de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. É um registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas e contém a plenitude do evangelho eterno”. (1). Também encontramos em outra literatura da Igreja Mórmon: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias aceita a Santa Bíblia como o principal de seus livros canônicos, o primeiro entre os livros que foram proclamados […] os Santos dos Últimos Dias professam o mesmo que as denominações cristãs em geral, porém se distinguem delas por também admitirem como autênticas e santas outras escrituras que concordam com a Bíblia e servem para apoiar e fazer ressaltar seus fatos e doutrinas”. (2). A Igreja Mórmon não tem por suficiente a Bíblia Sagrada, diz-se: “Tu, tolo, dirás: Uma Bíblia; temos uma Bíblia e não necessitamos mais de Bíblia! Teríeis obtido uma Bíblia, se não fosse pelas mãos dos judeus? […] Por que murmurais por ter que receber mais palavras minhas? […] meu trabalho ainda não está terminado, nem estará até o fim do homem, e desde então para sempre. Portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis supor que ela contém todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu não fiz com que se escrevesse mais”. (3).

Subtraem algo da pessoa de Jesus:

O Jesus da Igreja Mórmon tem um parentesco espiritual com Lúcifer. Diz-se: “A posição de Cristo como Salvador do mundo é rejeitada por um dos outros filhos de Deus. Ele era chamado de Lúcifer… este espírito irmão de Jesus tentou inutilmente tornar-se o Salvador da humanidade”. (4). Encontramos esse pensamento facilmente no vídeo a saga do mormonismo (5).

O Jesus da Igreja Mórmon não foi gerado de modo espiritual, pelo poder do Espírito Santo, mas o próprio Pai fecundou Maria. Isto é, Jesus foi resultado do relacionamento sexual de Deus, o Pai, com a virgem Maria. Diz-se: “Quando a Virgem Maria concebeu o menino Jesus, o Pai o tinha gerado à sua própria semelhança. Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo”. (6). Brigham Young declarou: “O nascimento do Salvador foi tão natural quanto o dos nossos filhos, foi resultado de uma ação natural. Ele participou da carne e sangue – e foi gerado por seu Pai, assim como nós somos gerados pelos nossos pais” (7). Bruce R. McConkie reiterou: “Cristo foi gerado pelo Pai Imortal do mesmo modo que os homens mortais são gerados por seus pais” (8). Tá bem claro no vídeo saga do mormonismo (5). Isso se compreende porque na Igreja Mórmon, Deus, o Pai, é um ser de carne e osso, e por isso fazem esse tipo de alteração na geração de Jesus. Diz-se: “O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não possui corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Se assim não fora, o Espírito Santo não poderia habitar em nós”. (9).

O Jesus da Igreja Mórmon é um salvador insuficiente. Há na teologia mórmon um pensamento dual – no que Cristo fez e no que o mórmon tem que fazer. Diz-se: “Cremos que por meio do sacrifício Expiatório de Cristo, toda a humanidade pode ser salva por obediência às leis e ordenanças do Evangelho”. (10). Diz mais: “A expiação de Jesus Cristo é de natureza dual. Por causa dela, todos os homens são redimidos da morte mortal e da sepultura, e se levantarão na ressurreição para a imortalidade da alma. Então, novamente pela obediência às leis e ordenanças do Evangelho, o homem receberá remissão dos pecados individuais, através do sangue de Cristo, e herdará exaltação do reino de Deus, a qual é a vida eterna”. (11). Também ainda diz: “Porque trabalhamos diligentemente para as escrever, a fim de persuadir nossos filhos e nossos irmãos a acreditarem em Cristo e a se reconciliarem com Deus; pois sabemos que é pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos fazer. E, não obstante, acreditamos em Cristo, guardamos a lei de Moisés e esperamos firmemente em Cristo, até que a lei seja cumprida”. (12). Fazendo aqui o fechamento: “Não há um homem ou mulher que quebre a aliança feita com Deus, que não seja requerido a pagar o preço. O sangue de Cristo nunca limpará; o seu próprio sangue terá que expiar por ele” (13).

O Jesus da Igreja Mórmon não lhe deve ser prestada “adoração” no verdadeiro sentido do termo. Bruce R. McConkie declarou: “Adoramos o Pai, unicamente ele e ninguém mais. Não adoramos o Filho e não adoramos o Espírito Santo. Sei perfeitamente o que dizem as Escrituras sobre adorar Cristo e Jeová, mas elas falam num sentido completamente diferente – no sentido de admiração e de reverente agradecimento àquele que nos redimiu. A adoração no verdadeiro sentido do termo fica reservada a Deus primeiro, o Criador”. (14).

O Jesus da Igreja Mórmon não era solteiro. Diz-se: “Jesus Cristo foi polígamo: Maria e Marta, as irmãs de Lázaro, eram suas esposas pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também a festa nupcial de Caná da Galileia, onde Jesus transformou água em vinho, realizou-se por ocasião de um dos seus casamentos”. (15). Diz mais: “Jesus era o noivo nas bodas de Caná da Galileia”. (16). 

Multiplicam por obra a obra da salvação:

“Todos os que recebem a vida eterna e a salvação só o farão sob estas circunstâncias: crendo no Filho de Deus e obedecendo aos princípios que ele estabeleceu. Podemos imaginar qualquer outro meio e plano de salvação? Impossível […] Quando um homem ou mulher diz ter sacrificado algo em benefício da salvação que pretende alcançar, eis que não fala a verdade, pois nada tem para dar, nem nada pode fazer, exceto cumprir o que dele é requerido. Que dever é esse? O de aperfeiçoar aquilo que lhe foi confiado – provar-se digno diante do Pai e Deus, para que dentro em breve possa mostrar-se merecedor de receber coroas de glória, imortalidade e vida eterna […] Embora tenham o mesmo interesse como um povo, lembrai-vos entretanto, de que a salvação é um trabalho individual; cada um deve consegui-la por si mesmo […] A salvação é um trabalho individual. Só eu mesmo sou capaz de salvar-me. Quando a salvação me é apresentada, posso aceitá-la ou rejeitá-la”. (17).

Para a Igreja Mórmon, o batismo nas águas é salvífico. Onde tenho que me batizar para ser salvo. Diz-se: “Na verdade, na verdade vos digo que aqueles que não crerem nas vossas palavras, e em Meu nome não forem batizados na água, para a remissão de seus pecados, a fim de receberem o Espírito Santo, serão condenados, e não virão ao reino de Meu Pai, onde Meu Pai e Eu estamos”. (18). Dessa forma, torna-se necessário o batismo pelos mortos para a salvação daqueles que morrem sem conhecer o Evangelho. Diz-se: “Julgareis talvez esta ordem muito minuciosa; mas quero-vos dizer que é em resposta à vontade de Deus, e conforme a ordenança e preparação que o Senhor ordenou e preparou antes da fundação do mundo, para a salvação dos que morressem sem um conhecimento do evangelho […] Nisso há glória e honra, imortalidade e vida eterna – A ordenança do batismo pela água, o ser imerso nela à semelhança dos mortos, para que um princípio concorde com o outro; o ser imerso na água e o sair da água é semelhança da ressurreição dos mortos saindo de suas sepulturas; por isto, esta ordenança foi instituída para formar uma relação com o batismo pelos mortos, sendo à semelhança dos mortos”. (19). Portanto, segue: “E o que crer e for batizado será salvo, e o que não crer e não for batizado, será condenado”. (20). “As observações feitas sobre o assunto do batismo se aplicam com a mesma força à proposição de que o batismo é necessário para a salvação; pois como a remissão dos pecados constitui o objeto especial do batismo, e tendo em vista que não se poderá salvar no reino de Deus a alma que tenha pecados não remidos, claro é que o batismo é essencial para a salvação. Promete-se ao homem salvação baseada em sua obediência às leis e ordenanças do Evangelho; e o batismo, como as escrituras terminantemente o indicam, é um dos mais importantes desses requisitos”. (21).

Levando em conta tudo o que já citei sobre o Jesus da Igreja Mórmon não ser um salvador suficiente, definitivamente o mormonismo prega a salvação pelas obras.

Dividem a fidelidade entre Deus e a organização:

“Salvação completa é obtida pelo poder do conhecimento, verdade, justiça e de todos os verdadeiros princípios. Muitas condições devem existir para fazer com que tal salvação seja disponível aos homens […] Sem Joseph Smith e a restauração, não haveria salvação. Não há salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. (22).

“Isto foi o que o Senhor fez ao restaurar a sua Igreja à terra através da instrumentalidade do Profeta Joseph Smith”. (23) E, obviamente, o fundador da Igreja Mórmon, quando teve suas visões, foi orientado por Deus a não se unir a nenhuma denominação cristã, sob a constatação de que apostataram da fé. Confira:

“Assim que apareceu, senti-me livre do inimigo que me sujeitava. Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-o! Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir. Portanto, tão logo me controlei o suficiente para poder falar, perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim qual de todas as seitas estava certa (pois até aquele momento jamais me ocorrera que todas estivessem erradas) e a qual me unir. Foi-me respondido que não me unisse a qualquer delas, pois estavam todas erradas; e o Personagem que se dirigia a mim disse que todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; que aqueles religiosos eram todos corruptos; que ‘eles se aproximam de mim com os lábios, mas seu coração está longe de mim; ensinam como doutrina os mandamentos de homens, tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu poder’. Novamente me proibiu de unir-me a qualquer delas; e muitas outras coisas disse-me, as quais não posso, no momento, escrever. Quando tornei a voltar a mim, estava deitado de costas, olhando para o céu. Quando a luz se retirou, eu estava sem forças; mas tendo logo me recuperado em parte, fui para casa”. (24).

Logo, pode-se concluir que A Igreja de Jesus dos Santos dos Últimos Dias (a Igreja Mórmon, onde o “A” é proposital para mostrar ser a verdadeira) se propõe dividir a fidelidade entre Deus e sua instituição religiosa. Depreciando todas as demais denominações cristãs que, inclusive, no relato de sua visão, Joseph Smith faz questão de mencionar na conversa com sua mãe uma mensagem desqualificando a Igreja Presbiteriana quando ela lhe encontrou depois desta suposta visão que teve de Deus relatando:

“Ao apoiar-me na lareira, minha mãe perguntou-me o que se passava. Respondi: ‘Não se preocupe, tudo está bem—eu estou bem’. Então disse a ela: ‘Aprendi por mim mesmo que o presbiterianismo não é verdadeiro”. (24).

CONCLUSÃO

Todo cristão autêntico sabe que só a Bíblia é a Palavra de Deus (Pv.30.5,6). E que ela é viva e eficaz (Hb.4.12). Que o apóstolo Paulo foi bem claro ao dizer: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gálatas 1.8 ARA). O Livro de Mórmon tem em sua capa o subtítulo: “Um outro Testamento de Jesus Cristo”. Um claro flagrante de anátema.

Todo cristão autêntico sabe que a Igreja de Jesus Cristo não é uma denominação ou instituição religiosa. Logo, a Igreja Mórmon é um ministério questionável. Basta ver os questionamentos levantados aqui pelo Blog Anti-Heresias (25). E que Joseph Smith é um falso profeta. Fato constatado aqui pelo blog (26).

Todo cristão autêntico sabe que só Jesus Cristo é o caminho para salvação (Jo.14.6; At.4.12), e sabe que a igreja de Cristo está acima de uma mera denominação. A sua missão (Mt.28.19,20), o seu papel (Mt.5.13), sua perseverança (Jo.8.31) e a sua identidade (Jo.13.35), estão acima de uma denominação. De nada vai adiantar, ser uma denominação intitulada de “cristã” se não cumprir estas coisas.

O intuito aqui do blog jamais será de desdenhar da fé alheia, nem incitar o ódio. Ainda que discordemos firmemente desta crença, reiteramos nosso respeito às pessoas que a professam, e afirmamos o evangelho como o caminho de salvação.

NOTAS:

(1) Livro de Mórmon. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 1981.
(2) Regras de Fé. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. P. 220. 1983.
(3) Livro de Mórmon. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. P.132,133. 1981. 2Nefi 26.6,8-10.
(4) The Gospel Throught the Ages, edição 1945. P.15.
(6) Journal of Discourses, Vol.1, april 9,1852. P.50, Brigham Young – Were does it say that?, edição 1982, Bob White.
(7)  Journal of Discourses, Vol.8, edição 1860. P.115, Brigham Young – Were does it sap that?, edição 1982, p.4-4, Bob Witte.
(8) Mormon Doctrine, edição 1979. P.547. Editora Bookcraft, Bruce R. McConkie.
(9) Doutrina e Convênios. Seção 130.22. P.282. Joseph Smith. Centro Editorial Brasileiro. 1983.
(10) Regras de Fé. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. P.11. 1983.
(11) Doutrinas da Salvação. Vol.1, edição 1994. P.134. Joseph Smith.
(12) O Livro de Mórmon. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. P.121. 2Nefi 25.23,24. 1981.
(13) JD, Brigham Young, Vol.3, P.247.
(14) Brigham Young University address, 2 de março de 1982, Vinde a Cristo, edição 1984. P.43.
(15) Brigham Young, Wife número 19, 384.
(16) JD, Orson Hyde, Vol.2. P.82.
(17) Jornal de Discursos de Brigham Young. P.223, 224, 391.
(18) Doutrina e Convênios. Seção 84.74. P.161. Joseph Smith. Centro Editorial Brasileiro. 1983.
(19) Doutrina e Convênios. Seção 128.5,12. P.274, 276. Joseph Smith. Centro Editorial Brasileiro. 1967.
(20) Doutrina e Convênios. Seção 112.29. P.243. Joseph Smith. Centro Editorial Brasileiro. 1983.
(21) Regras de Fé. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. P.123. 1983.
(22) Mormon Doctrine, P.670.
(23) Uma Obra Maravilhosa e um Assombro. Edição 1966. P.26. LeGrand Richards. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
(24) Pérola de Grande Valor. P.738, 739. Joseph Smith – História. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Obras consultadas:

Série Apologética. Vol. 5. Instituto Cristão de Pesquisas. Mormonismo, P.116-221. 2002.
Desmascarando as Seitas. Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro. Editora CPAD. 1996.
Seitas e Heresias. Raimundo F. De Oliveira. Editora CPAD. 1997.
Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo. George A. Mather e Larry A. Nichols. Editora Vida. 2000.
O Livro de Mórmon. Editora Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 1981.
Doutrina e Convênios. Centro Editorial Brasileiro. 1967.
Regras de Fé. Talmage. Editora Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 1983.
O Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, Pérola de Grande Valor. Editorial Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ebook 2001.

Contato: anti-heresias@hotmail.com

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O NOME JEOVÁ PODERÁ SALVAR ALGUÉM? Mensagem as Testemunhas de Jeová


“Porque: Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” Rm.10.13 (TNME)

Quando lemos este texto na Tradução Novo Mundo das Escrituras (TNME) a primeira pergunta que nos vem em mente é: Como posso invocar um nome híbrido e ter a certeza que serei salvo?

O nome “Jeová” surgiu do hibridismo de vogais emprestadas de um nome hebraico dado a Deus: “Adonay” (traduzimos “Senhor”). Tomaram as vogais “a,o,a” e inseriram entre as consoantes do nome divino YHVH (que chamamos de tetragrama), formando a palavra “Yahovah” ou, aportuguesado “Jeová”.

Para podermos entender bem porque isso foi feito, precisamos conhecer um pouco da língua hebraica e do trato do povo judeu com o nome divino. No hebraico não se escreve as vogais, só as consoantes. Na leitura do texto as vogais exigidas eram inseridas. O povo de Israel temia usar o nome divino em vão, assim evitavam pronunciar o nome substituindo-o por outro nome: “Adonay”. Chegando à palavra YHVH lendo o texto bíblico, diziam “Adonay” ou “O Eterno” para evitar o uso do nome revelado sem o devido respeito. A própria TNME, no “apêndice” página 1420, admite que copistas posteriores da LXX grega substituíram o tetragrama hebraico הוהי (YHVH) pelo título grego κυριος (kurios: “Senhor”; “amo”). Como o nome que Moisés lhes havia transmitido não era pronunciado (Êx.3.13-15), o tempo passou e foram esquecidas as vogais deste nome.

Assim, o nome “Jeová”, “Yahovah” ou “Iahovah” não consta nos manuscritos originais, nunca foi pronunciado assim pelas pessoas da Bíblia. Nenhum erudito em sã consciência afirmaria que o nome “Jeová” foi formado corretamente ou que este nome está assim no texto hebraico. O que consta são apenas as consoantes הוהי (YHVH), que são atualmente impronunciáveis.

Então outra pergunta surge conseqüentemente: Se o nome de Deus é impronunciável, como Paulo recomendava este nome para os cristãos invocarem e serem salvos?

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Livro Contra as Heresias publicado

Olá amigos e leitores do blog Anti-heresias, venho aqui agradecer a todos pela participação e leitura dos artigos deste blog. Também venho agradecer a Deus por ter proporcionado este momento. É com prazer que disponho, com base nos artigos mais populares, o meu terceiro e novo livro: Contra as Heresias. Já disponível pelo site que está ao lado direito do seu navegador aqui no blog. Vai abaixo a imagem da capa para apreciação de todos.

EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 10 ANOS DESTE BLOG

Acredito ter produzido um material de interesse do público evangélico e afins. Trazendo a memória, as palavras do apóstolo Paulo, nas quais tenho a plena certeza de que:

"... sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho". (Fp.1.16).

A Deus toda glória!










Link para pré-visualização do livro ou compra: Contra as Heresias

Mande um alô para o nosso e-mail e receba GRÁTIS o ebook: anti-heresias@hotmail.com

sábado, 20 de janeiro de 2018

A DIFERENÇA ENTRE EVANGÉLICOS E ESPÍRITAS KARDECISTAS


Olá pessoal, continuando com a sequência do blog Anti-Heresias revelando algumas diferenças entre evangélicos e demais grupos religiosos. Hoje nós vamos apresentar a diferença entre evangélicos e espíritas kardecistas. Nosso objetivo aqui é trazer reflexão sobre os pensamentos teológicos desses grupos religiosos para conhecimento comparativo que, creio eu, seja de relevância para os que estudam ciências da religião ou para os que querem saber que grupo deva pertencer ou para evangélicos que queiram entender suas diferenças com o espiritismo kardecista ou até mesmo para os curiosos que navegam pela internet em busca de entender mais sobre o tema. Assim, segue abaixo nossa comparação:

A PERSPECTIVA DE SALVAÇÃO NO PENSAMENTO EVANGÉLICO

Para os evangélicos, a salvação é concebida pelo favor imerecido (graça) de Deus ao homem (cf. At.15.11; 2Tm.1.9). Por meio da fé em Jesus (cf. Gl.3.22; Rm.3.26). Esta salvação não vem de obras humanas para que ninguém se glorie (cf. Ef.2.8,9), mas, pela obra de Jesus (cf. Rm.3.24; 5.18,19).

A PERSPECTIVA DE SALVAÇÃO NO PENSAMENTO ESPÍRITA

O espiritismo prega o contrário, diz-se: “fora da caridade não há salvação” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, p.315. FEB. 2002). Para reparar faltas cometidas nesta ou em outras vidas, o espírita deve praticar boas obras. Ou seja, ele não precisa de Salvador, ele é salvador de si mesmo.

PERSPECTIVA DE FONTE LITERÁRIA DE AUTORIDADE ESPIRITUAL

Para os evangélicos a Bíblia é a autoridade final em matéria de fé, religião e doutrina. Ela é a Palavra de Deus. (cf. 2Tm.3.16; Pv.30.5,6; Dt.4.2; 1Co.4.6).

PERSPECTIVA DE FONTE LITERÁRIA DE AUTORIDADE ESPIRITUAL

A Bíblia não é a Palavra de Deus (cf. Cristianismo e Espiritismo, p.267, FEB 7a edição). Os escritos de Allan Kardec tem mais autoridade para um espírita do que a Bíblia. Principalmente o livro O Livro dos Espíritos. Pode ser considerado a "Bíblia" dos espíritas.

A EXPIAÇÃO DO PECADO, O SACRIFÍCIO PELO PECADO NA VISÃO EVANGÉLICA

Somente o sacrifício de Jesus foi capaz de expiar o pecado da humanidade (cf. Hb.10.12). Para os evangélicos o sacrifício pelo pecado não é possível ser feito por nós. Somente por meio de Jesus, quando na cruz si deu pelos pecadores (cf. Jo.3.16; 1Pe.3.18).

A EXPIAÇÃO DO PECADO, O SACRIFÍCIO PELO PECADO NA VISÃO ESPÍRITA

Através do carma toda a humanidade pode expiar seus próprios pecados. O espiritismo ver a próxima vida como uma chance de purificação. Sendo, portanto, dispensada, a proposta cristã de Jesus como aquele que si oferta pelos pecados. A concepção de expiação do pecado e sacrifício do mesmo se projeta para as próximas encarnação do indivíduo que, com certeza, pagará na próxima vida o que fez de ruim nesta. Nas palavras de Allan Kardec, toda falta cometida, todo mal praticado, é uma dívida contraída que deverá ser paga pelo próprio homem. Através do arrependimento, da expiação (que é o sofrimento) e reparação (que são as boas obras).  Diz-se: "Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em uma existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes...". (O Céu e o Inferno, p.84. FEB. 2013). A expiação do pecado é realizada através do sofrimento da própria pessoa e não de Jesus. Diz-se ainda: "Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências". (idem, p.85).

VISÃO DE DEUS E JESUS NA PERSPECTIVA EVANGÉLICA

Para os evangélicos, Deus é uma pessoa. E o ser humano como pessoa, foi feito a sua imagem e semelhança (cf. Gn.1.26). Deus pensa, raciocina, faz escolhas. E a maior expressão da personalidade divina é Jesus Cristo (cf. Jo.1.18; Cl.1.15; Hb.1.3). Para os evangélicos, Jesus é o logos divino (cf. Jo.1.1) que se fez carne (idem v.14). Isto é, ele é o Deus que se fez carne: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória". (1Tm.3.16 ACF).

VISÃO DE DEUS E JESUS NA PERSPECTIVA ESPÍRITA

Já os espíritas buscam não tomar partido sobre Deus, sobre os aspectos teístas, panteístas ou deístas. No Livro dos Espíritos, levanta a questão: "Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair...". (P.55. FEB. 1995).

Mas, quando o assunto é Jesus, negam-o como Deus. Diz-se: "Se Jesus, ao morrer, entrega sua alma às mãos de Deus, é que ele tinha uma alma distinta de Deus, submissa a Deus. Logo, ele não era Deus". (Obras Póstumas, p.163. FEB. 2005).

SOBRE A VIDA APÓS A MORTE NA PERSPECTIVA EVANGÉLICA

Majoritariamente, os evangélicos acreditam que após a morte o espírito humano volta a Deus (Ec.12.7; Ez.18.4), entra em juízo (Hb.9.27; Lc.16.22,23), fica aguardando o dia da ressurreição (Jo.5.28,29; Dn.12.2), está consciente quanto a sua vida na terra (Lc.16.27,28; Ap.6.9,10), mas está inconsciente aos fatos posteriores a sua morte, que ocorrem debaixo do sol (Ec.9.5,6) e no dia do juízo final Deus julgará definitivamente determinando morte eterna a todo aquele que não consta no livro da vida (Ap.20.11,12).

SOBRE A VIDA APÓS A MORTE NA PERSPECTIVA ESPÍRITA

Para os espíritas, após a morte, o espírito humano não tem condenação alguma, o seu foco é na nova vida que lhe é determinada para viver, sem lembrança do que fez nem do que foi nas vidas passadas (cf. Livro dos Espíritos, p.214. FEB. 1995) e no aperfeiçoamento de seu espírito (como veremos logo mais). Os espíritos reencarnados pagam em uma próxima existência por faltas que não se lembram. E não vão para julgamento algum. O carma é a justiça celestial, e, portanto, aquele que morreu já tem a sua sentença a ser paga na próxima vida. 

Os que se encontram mortos e ainda não se reencarnaram classificam em ordens ou graus de perfeição ilimitados. "Todavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, elas podem reduzir-se a três principais. Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos. Formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza". (O Livro dos Espíritos, p.86. FEB. 1995).

SOBRE A LIQUIDAÇÃO DO MAL, DO PECADO NA PERSPECTIVA EVANGÉLICA

Para os evangélicos, o mal terá seu fim quando Cristo vier, quando houver a ressurreição dos mortos e todos os pecadores serem condenados e Satanás junto com os seus anjos forem condenados também (cf. Mt.25.41,46). Jesus dará fim aos pecados, conforme a profecia prediz (cf. Dn.9.24), e ele estabelecerá justiça eterna. E seu grito na cruz: "Está consumado" (Jo.19.30) foi o início, concedendo o perdão e pago a pena pelo pecado (cf. 2Co.5.21; 1Co.15.3; Gl.1.4; 1Jo.4.10).

SOBRE A LIQUIDAÇÃO DO MAL, DO PECADO NA PERSPECTIVA ESPÍRITA

No caso dos espíritas, o mal fica sem fim, ele não é confrontado diretamente, mas perpetuado por toda eternidade, uma vez que para cada erro cometido exige outro. Assim o problema do mal não é resolvido. Para que um pecado seja expiado por sofrimento exige que outro se cometa, entrando num círculo sem fim.

Os espíritas trocam a expiação de Cristo do pecado através de sua morte na cruz, ressurreição dos mortos para juízo ou salvação definitivo e a vinda de Cristo para dar fim ao pecado, pela teoria da reencarnação. Essa vida passa a ser tida como uma expiação. O que sofremos é justo; foi merecido por nós, nesta ou noutras encarnações. Pois bem, quando um homem mal fere o outro, quando um ladrão furta, quando o pistoleiro mata, nada mais são que instrumentos da justiça divina. Portanto a reencarnação passa a ser um meio de purificação dos pecados dos espíritas. A doutrina espírita, por sua vez, defende que só se faz sofrer quem merece. A liquidação do mal, dar-se-á por uma futura e longa evolução dos espíritos reencarnados até que todos cheguem a um alto estágio de evolução. O que torna privilégio de alguns, pois sempre um mal é quitado exigindo outro. Logo, alguém tem que fazer o serviço ruim. Isto é, esse serviço fica para os espíritos imperfeitos e intermediários fazer.

SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS NA PERSPECTIVA EVANGÉLICA

Os evangélicos reprovam qualquer comunicação com os mortos (cf. Dt.18.9-14), acreditam que, como os mortos ficam em um lugar intermediário, seja paraíso ou inferno, não é possível saírem desses lugares para falarem com os vivos a não ser que voltem a viver (cf. Lc.16.27-31). Assim a prática de consulta aos mortos é espiritualmente perigosa, pois se expõe aos espíritos demoníacos. Anjos caídos que podem tirar proveito da situação.

SOBRE A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS NA PERSPECTIVA ESPÍRITA

Já os espíritas aprovam plenamente a comunicação com os mortos, não acreditam em céu ou inferno, diz-se: "Em que sentido se deve entender a palavra céu? Julgas que seja um lugar, como os campos Elísios dos antigos, onde todos os bons Espíritos estão promiscuamente aglomerados, sem outra preocupação que a de gozar, pela eternidade toda, de uma felicidade passiva? Não; é o espaço universal; são os planetas, as estrelas...". (O Livro dos Espíritos, p.474. FEB, 1995). Diz-se ainda: "A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria, como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade". (O Céu e o Inferno, p.31. FEB. 2013). Eles negam a existência dos demônios, diz-se: "Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Mas, porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres destinados eternamente ao mal e a permanecerem eternamente desgraçados? ..." (O Livro dos Espíritos, p.100. FEB. 1995). Logo, para os espíritas, nesta questão, não tem com que se preocupar ao consultar os mortos. Eles não acreditam nem no próprio Satã. Diz-se: "Satã, segundo o espiritismo e a opinião de muitos filósofos cristãos, não é um ser real; é a personificação do mal, como nos tempos antigos Saturno personificava o tempo". (O que é o Espiritismo, p.64. FEB. 2011). O inferno? Considera-se um mero pensamento de infância: "Para muitas pessoas, o temor da morte é uma causa de perplexidade. Donde lhes vêm esse temor, tendo elas diante de si o futuro? Falece-lhes fundamento para semelhante temor. Mas, que queres! Se procuram persuadi-las, quando crianças de que há um inferno e um paraíso e que mais certo é irem para o inferno, visto que também lhes disseram que o que está na Natureza constitui pecado mortal para a alma! Sucede então que, tornadas adultas, essas pessoas, se algum juízo têm, não podem admitir tal coisa e se fazem ateias, ou materialistas. São assim levadas a crer que, além da vida presente, nada mais há. Quanto aos que persistiram nas suas crenças da infância, esses temem aquele fogo eterno que os queimará sem os consumir". (O Livro dos Espíritos, p.437-438. FEB. 1995). O inferno considera-se um êxtase humano fantasioso, uma pesadelo, perante a sua inexistência: "Poderíamos perguntar como há homens que têm conseguido ver essas coisas em êxtase, se elas de fato não existem. Não cabe aqui explicar a origem das imagens fantásticas, tantas vezes reproduzidas com visos de realidade. Diremos apenas ser preciso considerar, em princípio, que o êxtase é a mais incerta de todas as revelações [...] Os extáticos de todos os cultos sempre viram coisas em relação com a fé de que se presumem penetrados, não sendo, pois, extraordinário que Santa Teresa e outros, tal qual ela saturados de ideias infernais pelas descrições, verbais ou escritas, hajam tido visões, que não são, propriamente falando, mais que reproduções por efeito de um pesadelo...". (O Céu e o Inferno, p.54-55. FEB. 2013).

QUEM É O ESPÍRITO SANTO PARA OS EVANGÉLICOS?

Para os evangélicos, o Espírito Santo é uma pessoa da divindade (Mt.28.19; 2Co.13.13; 1Pe.1.2), ele convence, anuncia, guia, faz lembrar, glorifica a Jesus e se entristece (cf. Jo.14.26; 16.7-14; Ef.4.30). E como tal é o substituto de Jesus aqui na Terra (cf. Jo.14.16,17). Ele é chamado de outro Consolador. Isto é, assim como Jesus veio para consolar e o Espírito Santo esteve sobre ele para isso (Is.61.1-2), o mesmo Espírito Santo agora faz também.

QUEM É O ESPÍRITO SANTO PARA OS ESPÍRITAS?

Já os espíritas associa o Espírito Santo, o outro Consolador, ao próprio espiritismo. Diz-se: "Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo havia dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido. O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: 'Ouçam os que têm ouvidos para ouvir'. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores". (O Evangelho Segundo O Espiritismo, p.156,157. FEB. 2002).

SOBRE A REVELAÇÃO DE DEUS AOS HOMENS NA PERSPECTIVA EVANGÉLICA

Os evangélicos entendem que Deus se revela na natureza, chama-se de revelação natural. Onde qualquer ser humano, em suas faculdades mentais normais, pode compreender que há um criador de tudo o que ele observa ao seu redor (cf. Sl.19.1-6; Rm.1.20).

Mas, o entendimento de Deus, do sentido da vida, se compreende por meio da revelação especial de Deus, que se deu por meio da Bíblia, ela registra a criação, a queda, a redenção e a glorificação. Nela Deus deu duas revelações ao homem: A Lei (Velho Testamento) e o Evangelho (Novo Testamento). A Lei veio por Moisés e o Evangelho por Jesus Cristo. O Apóstolo Paulo, fruto deste Evangelho, escreveu uma carta datada aproximadamente 57 anos d.C. e nela se diz: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gl.1.8). Mediante este fato não há lugar para uma terceira revelação! (ver ainda 1Tm.4.1 escrita em 64 anos d.C.).

SOBRE A REVELAÇÃO DE DEUS AOS HOMENS NA PERSPECTIVA ESPÍRITA

O espiritismo surgiu na história como a terceira revelação de Deus. Sendo: a PRIMEIRA  o Velho Testamento, por intermédio de Moisés, a SEGUNDA o Novo Testamento, por intermédio de Jesus e a TERCEIRA o Espiritismo, por intermédio dos espíritos. Diz-se: "A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la em nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários". (O Evangelho Segundo o Espiritismo”, p.64. FEB. 2002).

OS EVANGÉLICOS PREGAM A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

Creem na ressurreição de Jesus (cf. Mt.28.1-7), fato confessado por todo cristão de verdade (cf. Rm.10.9), testemunhado pelos apóstolos e por mais de quinhentas pessoas (cf. 1Co.15.3-6). Esperança de cada cristão (cf. 1Co.15.22,23). A definição bíblica de “ressurreição” é a volta da alma ao corpo que foi por ela abandonado. Exemplos: Lc.8.53-55; 1Rs.17. 22; Lc.7.11-15.  Foi isso o que ocorreu com Jesus Cristo, Ele ressuscitou em carne e osso (cf. Lc.24.39). A Bíblia Judaica, o A.T., prega a ressurreição do corpo (cf. Is.26.19). O credo judaico criado por Moses Maimonides, um judeu espanhol que viveu no séc. XII d.C., no 13o ponto reza: “Creio, com perfeita fé, que haverá o reavivamento dos mortos...” Marta cria assim (cf. Jo.11.23,24). Segundo explica o apóstolo Paulo, a ressurreição é um ato divino que milagrosamente faz reviver aquele que morreu por meio dos seus restos mortais, que na sua analogia, é como se fosse semente: “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado”. (1Co.15.35-38 ARA).

OS ESPÍRITAS PREGAM A REENCARNAÇÃO DOS MORTOS

Creem na “reencarnação”, Allan Kardec definiu assim: “A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, p.99. FEB. 2002). Consequentemente negam a ressurreição bíblica ou corpórea de Jesus, negam a ressurreição do corpo. Diz-se: "a ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, p.99).

CONCLUSÃO

De acordo com o exposto aqui, podemos concluir que as diferenças entre os evangélicos e o espíritas kardecistas é abismal. Consequentemente, o cristianismo não tem nada haver com o espiritismo. São teologias antagônicas, embora concordem na existência de Deus, suas doutrinas são rivais.

O espiritismo usa uma propaganda enganosa de “cristãos”. Arroga para si a condição de ser o autêntico cristianismo. Mas na verdade, como faz a comparação de Jesus, são lobos disfarçados de ovelhas (cf. Mt.7.15). Assim dizem: “Se o cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro...” (Mind and Matter, Junho de 1880). 

A verdade é que o espiritismo nunca mostra a sua face. Ele se esconde por trás das “boas” apresentações, e nada mais é atraente do que usar o slogan de “cristão”.

E continuam: “A doutrina espírita nos ensina a praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples. Assim, o espírita procura ser um bom cristão. Ele sente que precisa combater seus próprios defeitos e praticar os ensinamentos de Jesus” (O Espiritismo em Linguagem Fácil, p.61).

Para “praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples”, em primeiro lugar, seria preciso que o espiritismo tivesse sua base na Bíblia e suas crenças fossem as mesmas do cristianismo. O espiritismo usa falsa propaganda quando afirma isso.

Allan Kardec declara que os espíritas são os mais genuínos cristãos. Para isso aplica duas estratégias: “É preciso que nos façamos entender. Se alguém tem uma convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o desviemos dessa convicção, porém pouco a pouco. Eis porque nos servimos, quase sempre, de suas palavras e damos a impressão de partilhar de suas idéias, a fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco” (“O Livro dos Médiuns”, Ltda., 1985, p.495).

O texto acima tira a máscara cristã que Allan Kardec pretende dar ao espiritismo:

1) “nos servimos... de suas palavras”;

2) “damos a impressão de partilhar de suas ideias”.

Com que propósito? “A fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco”. Assim para atingir seu objetivo, elogia Jesus Cristo, mas logo em seguida faz seus duros ataques aos ensinamentos cristãos e se vê no direito de remover da Bíblia o que ela diz contra o espiritismo e acrescentar na Bíblia o que eles pensam. 
Entretanto, meu intuito aqui jamais será de desdenhar da fé alheia, nem incitar o ódio. Ainda que discordemos firmemente desta crença, reiteramos nosso respeito às pessoas que a professam, e afirmamos o evangelho como o caminho de salvação.

Artigo relacionado no blog: http://anti-heresias.blogspot.com.br/2009/04/espiritismo.html

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