sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CONTRASTE ENTRE ARMINIANISMO E CALVINISMO



Faz um tempo que nosso blog precisava tocar neste tema, uma vez que ressurge a discussão que nunca foi resolvida no meio evangélico/protestante, um dilema, que muitas vezes têm causado um sectarismo inaceitável. Por um lado os calvinistas entrincheirando o cognome de “reformados” em seus territórios. Por outro, os arminianos pentecostais impedindo palestrante calvinista de ministrar sobre um assunto que não tem nada a ver com soteriologia, foi convidado, e depois barrado em cima da hora. Os arminianos não pentecostais ficam insuflando o assunto alegando que foi pouco diante do sectarismo preconceituoso causado ao arminianismo a décadas. Enfim, uma briga de família que dura a séculos. Daí vem os sites e blogs de apologia cristã evangélica/protestante tomando posicionamentos extremos jogando lenha na fogueira complicando ainda mais as relações. Então, estou aqui a postar este texto buscando pelo menos apaziguar os ânimos. Que Deus me ajude. Vamos lá:


Síntese Arminiana: O arminianismo é uma escola de pensamento soteriológica de dentro do cristianismo protestante, baseada sobre ideias do teólogo reformado holandês Jacobus Arminius (1560 – 1609) e seus seguidores históricos, os Remonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por igrejas Evangélicas Metodistas, Wesleyanas, Pentecostais, etc. Todavia, muitas igrejas Evangélicas hoje vivem num pseudo-arminianismo, quando na verdade pregam pontos semipelagianos.

Síntese Calvinista: O Calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sociocultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI. A tradição Reformada foi desenvolvida, ainda, por diversos outros teólogos, dentre eles Ulrico Zuínglio. Apesar disso, a fé Reformada costuma a citar o nome de Calvino, por ter sido ele seu grande expoente. Atualmente, o termo também se refere às doutrinas e práticas das Igrejas Reformadas. O sistema costuma ser sumarizado através dos Cinco pontos do calvinismo elaborados como uma resposta ao Arminianismo.

As raízes dessas linhas soteriológicas















O que vem a ser sinergismo? Sinergismo é qualquer crença teológica na livre participação humana na salvação. Suas formas heréticas na teologia cristã são pelagianismo, semipelagianismo e neo-arminianismo. A primeira nega o pecado original e eleva as habilidades humanas morais e naturais para viver vidas espiritualmente completas. A segunda abraça uma versão modificada do pecado original, mas acredita que os humanos têm habilidade, mesmo em seu estado caído, de iniciar a salvação ao exercer boa vontade para com Deus. A última sustenta o pensamento que Deus abriu mão de sua onisciência e demais atributos que interfiram no livre arbítrio do homem para ter uma relação de igual com o ser humano, mais conhecida como Teísmo Aberto. Já o arminianismo tem um sinergismo ortodoxo, pois acredita que somente sob graça preveniente que o ser humano exerce uma boa vontade para com Deus. E reafirma a presciência divina, pois não tem como Deus abrir mão daquilo que lhe é inerente.

O que vem a ser monergismo? O monergismo também é um termo amplo e, às vezes confuso. Seu sentido mais amplo aponta para Deus como a realidade totalmente determinante, que significa que todas as coisas na natureza e história estão sob o controle direto de Deus. Não necessariamente implica que Deus causa todas as coisas diretamente, mas necessariamente implica que nada pode acontecer que seja contrário à vontade de Deus e que Deus está intimamente envolvido em tudo, então tudo na natureza e história reflete a vontade primária de Deus. Consequentemente na salvação.

Classificações do monergismo.

a) Monergismo Infralapsário: corrente monergista que afirma que Deus decreta salvar alguns e condenar outros a partir da Queda.

b) Monergismo Supralapsário: corrente monergista que afirma que Deus decreta quem será salvo e quem será condenado antes da Criação e da Queda.

OS CINCO PONTOS DA REMONSTRÂNCIA

Os polêmicos pontos arminianos donde veio a réplica calvinista são menos conhecidos o tanto quanto a própria doutrina arminiana. Se você não é calvinista logo no primeiro ponto perceberá que também não é arminiano. Provavelmente um semipelagiano ou outras heresias sinergistas. Esses cinco pontos foram preparados por aproximadamente 43 pastores e teólogos reformados holandeses após a morte de Armínio, em 1609. O documento foi apresentado em 1610 para uma conferência de líderes da igreja e do estado em Gouda, Holanda, para explicar a doutrina arminiana. Seu foco principal está nas questões da salvação e em especial, na predestinação. Existem várias versões da Remonstrância. Faremos uso de uma tradução para o inglês feita a partir do original em latim apresentada de forma um tanto condensada pelo especialista inglês em arminianismo – A. W. Harrison.

PRIMEIRO PONTO
Que Deus, por um decreto eterno e imutável em Cristo antes que o mundo existisse, determinou eleger, dentre a raça caída e pecadora, para a vida eterna, aqueles que, através de Sua graça, creem em Jesus Cristo e perseveram na fé e obediência; e que, opostamente, resolveu rejeitar os inconversos e os descrentes para a condenação eterna: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.  (Jo.3.36).

SEGUNDO PONTO
Que, em decorrência disto, Cristo, o Salvador do mundo (1Jo.4.14), morreu por todos (Tito 2.11; 2Co.5.15) e cada um dos homens, de modo que Ele obteve, pela morte da cruz, reconciliação e perdão pelo pecado para todos os homens (Rm.5.18); de tal maneira, porém, que ninguém senão os fiéis, de fato, desfrutam destas bênçãos. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo.3.16; ver também 1Jo.2.2).

TERCEIRO PONTO
Que o homem não podia obter a fé salvífica de si mesmo ou pela força de seu próprio livre-arbítrio, mas se encontrava destituído da graça de Deus, através de Cristo, para ser renovado no pensamento e na vontade. “Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. (Jo.15.5).

QUARTO PONTO
Que esta graça foi a causa do início, desenvolvimento e conclusão da salvação do homem; de forma que ninguém poderia crer nem perseverar na fé sem esta graça cooperante, e consequentemente todas as boas obras devem ser atribuídas à graça de Deus em Cristo. Todavia, quanto ao “modus operandi” desta graça, não é irresistível. “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós”. (At.7.51).

QUINTO PONTO
Que os verdadeiros cristãos tinham força suficiente, através da graça divina, para enfrentar Satanás, o pecado, o mundo, sua própria carne, e a todos vencê-los; mas que se por negligência eles pudessem se apostatar da verdadeira fé, perder a felicidade de uma boa consciência e deixar de estar nessa graça, tal assunto deveria ser mais profundamente investigado de acordo com as Sagradas Escrituras. “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor… ficam de novo envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior que o primeiro” (2Pe.2.20.).

Versículos expositivos da “Graça preveniente” ou “Graça cooperadora”: Isaías 55.1-4; Mateus 11.28,29; 4.16,17; 2Coríntios 6.1; Tito 2.11 e Hebreus 6.4.

A RESPOSTA CALVINISTA – TULIP

Sigla que suas iniciais dizem: Total depravity, Unconditional election, Limited atonement, Irresistible grace e Perserverance of the saints.

O Concílio de Dort analisou os cinco pontos da doutrina Arminiana durante quase 7 meses [...] em 154 Sessões discutiram, à luz das Escrituras e de maneira muito criteriosa, os argumentos dos discípulos de Arminius [...] e, o Concílio encerrou-se em 09 de maio de 1619 com uma rejeição ao quanto proposto [...] na forma de um outro documento que ficou conhecido como [...] "Os Cinco Pontos do Calvinismo".

PRIMEIRO PONTO
Depravação total: Rm.3.9,23; 5.12; Ef.2.1,2

O calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.

SEGUNDO PONTO
Eleição incondicional: Jo.15.16; 6.44.

O calvinismo sustenta que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.

TERCEIRO PONTO
Expiação limitada: 2Tm.2.10; 1Ts.5.10.

O calvinismo diz que Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem-sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de Deus, quando forem lançados no inferno.

QUARTO PONTO
Graça irresistível: At.13.48

O calvinismo entende que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração desde que todos os espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (= regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida. No momento que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.

QUINTO PONTO
Perseverança dos santos: Fp.1.6; Jo.10.28.

O calvinismo sustenta muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor – e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, “para ser salvo” – é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos "perseverarão" pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos.

CONTRASTE ENTRE REMONSTRÂNCIA E TULIP

DEPRAVAÇÃO TOTAL

Contraste 1

Ou os arminianos Remonstrantes não se expressaram direito como Armínio ou os calvinistas deram uma resposta não o tanto relevante ao pensamento de Armínio. Haja vista que ele próprio disse: “Em seu estado pecaminoso e caído, o homem não é capaz de e por si mesmo, quer seja pensar, querer ou fazer o que é, de fato, bom; mas é necessário que seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições ou vontade e em todas as suas atribuições, por Deus em Cristo através do Espírito Santo, para que seja capaz de corretamente compreender, estimar, considerar, desejar e realizar o que quer que seja verdadeiramente bom quando ele é feito um participante dessa regeneração ou renovação, eu considero que, uma vez que ele é liberto do pecado, ele é capaz de pensar, desejar e fazer o que é bom, mas, entretanto, não sem a contínua ajuda da Graça Divina". Arminius, A Declaration of the Sentiments of Armínius”, Works v.1. p.659-60. Tal resposta mais parece uma refutação ao semipelagianismo do que propriamente ao arminianismo. Reflexão: “E nós, cooperando com ele, também vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão”. (2Co.6.1).

Arminius afirmava: “Neste estado, o Livre-Arbítrio do homem para com o verdadeiro bem não apenas está ferido, desfigurado, enfermo, inclinado e enfraquecido: como também está cativo, destruído e perdido. E suas forças não só estão incapacitadas e inúteis a menos que assistido pela graça, mas ele não possui quaisquer poderes exceto os que forem estimulados pela graça Divina”. Arminius. Public Disputations, Works v.2. p.192. Reflexão: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Ef.2.8). “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo”. (Rm.10.17).

ELEIÇÃO INCONDICIONAL

Contraste 2

O arminianismo ensina eleição condicional: o pecador, sob graça preveniente, precisa escolher a Cristo para ser eleito. Já o calvinismo ensina eleição incondicional: A eleição de Deus não repousa em nada do que o homem faça. O arminianismo afirma que a predestinação é o propósito gracioso de Deus de salvar a humanidade da completa ruína. Por isso, a predestinação arminiana tem por base a presciência. Já no calvinismo, a predestinação divina tem como o foco a soberana vontade de Deus, uma vez que todos estão condenados, Deus escolhe alguns responderem com fé. Escolher todos já seria universalismo e não calvinismo. No arminianismo nem todos escolhem se entregar a Cristo, por isso muitos estão condenados. Afasta-se também do pensamento universalista.

EXPIAÇÃO LIMITADA

Contraste 3

De acordo com o calvinismo a expiação é universal em valor; é suficiente para salvar a todos. De acordo com o arminianismo ela é universal em intenção; visa salvar a todos. De acordo com o calvinismo é limitada em propósito; intencionada a salvar apenas os eleitos e, de fato, os salva. De acordo com o arminianismo, ela é limitada em eficácia; ela, de fato, salva apenas os que aceitam pela fé. Os arminianos acreditam que a expiação limitada fere diretamente versos bíblicos tipo João 3.16, porém os calvinistas defendem que a interpretação de “mundo” não se refere a totalidade da humanidade, mas as pessoas de todas as tribos e nações. Os calvinistas temem a expiação universal que possa favorecer a heresia universalista. Pois, se Cristo padeceu pelos pecados de todas as pessoas, por que alguém iria para o inferno? Todos não seriam salvos pela morte de Cristo? O inferno não seria uma punição redundante? Os arminianos respondem que é exatamente isso que torna o inferno tão trágico. Ele é absolutamente desnecessário, pois foi preparado para o Diabo e seus anjos, não para o homem (Mt.25.41). As pessoas vão para lá não porque suas punições não foram sofridas por Cristo, mas porque rejeitam a anistia fornecida por Cristo por intermédio da morte substitutiva de Cristo.

GRAÇA IRRESISTÍVEL

Contraste 4

Os calvinistas creem que Deus não coage ninguém espiritualmente, mas faz com que os eleitos desejem a graça de Deus e que respondam à iniciativa de Deus com alegria. Os arminianos temem que isto viole o relacionamento entre Deus e o homem, de sorte que os humanos tornem-se peças de tabuleiro de um xadrez divino. Eles rejeitam isso não porque valorizam a autonomia humana (que os calvinistas corretamente detestam), mas porque valoriza a natureza genuinamente pessoal do relacionamento entre seres pessoais: Deus e homem. Os arminianos questionam ainda: Se Deus seleciona alguns para serem salvos incondicional e irresistivelmente, por que ele não escolhe todos? Em contraste, os arminianos defendem que a graça de Deus é resistível. Os calvinistas acreditam que os réprobos, os que Deus escolheu ignorar a salvação, naturalmente resistem à graça de Deus. E os eleitos, os escolhidos para a salvação é que são regenerados espiritualmente, recebem a graça de Deus irresistivelmente e, portanto, aceitam o evangelho. De modo semelhante, os arminianos creem que as pessoas não têm escolha em relação a graça preveniente; ela é irresistível no sentido que é um dom de Deus que é dado a todos. Mas a graça preveniente não verga a vontade ou coloca o livre arbítrio de lado; em questões espirituais, ela liberta o arbítrio, e, portanto, nesta condição pode ser resistida.

PERSEVERANÇA DOS SANTOS

Contraste 5

Nem os Remostrantes e nem Armínius fecharam essa questão, como vimos no quinto ponto da remostrância aqui apresentado. Todavia, a TULIP calvinista resolveu dar a resposta para que se alguém posteriormente viesse a criar uma nova condição eles já terem uma resposta. Atualmente há um contraste entre as correntes no trato com o “cristão desviado”. Onde, os calvinistas afirmam que o tal nunca se converteu de verdade e os arminianos afirmam que este “apostatou da fé”.

Citações bíblicas dos calvinistas sobre o assunto: dentre várias, “Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão”. João 10.28

Citações bíblicas dos arminianos sobre o assunto: dentre várias, "se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro”. Colossenses 1.23

CONCLUSÃO

O calvinismo é um meio termo entre fatalismo e o sinergismo. O arminianismo é um meio termo entre o semipelagianismo e o calvinismo.

UMA PALAVRA DO BLOG ANTI-HERESIAS

Precisamos lidar com a responsabilidade de escolher entre o calvinismo e o arminianismo. Isto não significa escolher entre o cristianismo e outra coisa. Significa escolher entre duas interpretações bíblicas respeitadas que coexistem dentro do cristianismo evangélico há séculos. Os cristãos evangélicos/protestantes deviam ver que tais doutrinas representam nenhum risco aquilo que é essencial a fé cristã, e que é possível que ambas as perspectivas coexistam pacificamente lado a lado em uma mesma igreja local. “No essencial, unidade; no não essencial, flexibilidade; em tudo, o amor”. (Agostinho). Se colocam como essenciais tais doutrinas não resolvidas, é óbvio o sectarismo persistir sem trégua por séculos sem fim, causando sérias divisões na igreja local. Todavia, em quê tais linhas soteriológicas são essenciais se ambas tratam apenas de [tentar] explicar como ocorre a salvação? Quando vão discorrer sobre a salvação: redenção, propiciação, expiação, restauração, justificação, regeneração, santificação, glorificação, etc., falam a mesma coisa. Irônico! É notório que tanto não são essenciais tais linhas soteriológicas quanto são sustentadas como se fossem. A flexibilidade e o amor serão o caminho para o fim desta desavença. Não vejo que a Bíblia dará fim a isso, pois ela não fecha a questão.

Obras e fontes consultadas:

Teologia Arminiana - Mitos e Realidades. Por Roger E. Olson
Bíblia Almeida Revista e Atualizada
Acessado em 30/07/13
Acessado em 30/07/13
Texto produzido em slides em 30/07/13 por Daniel Durand compilado para o blog e atualizado.


Dúvidas e esclarecimentos escreva para: anti-heresias@hotmail.com
Direito de resposta: coloque abaixo seu comentário e aguarde a liberação do moderador do blog.

7 comentários:

Anônimo disse...

Caro amigo, revise seus textos com um professor de Português.

Daniel Durand (ThB) disse...

Obrigado pela dica. Esse texto foi repassado dos slides que produzi para dar aula sobre o assunto direto para o blog, mas vendo o seu comentário repassei para o editor de texto que tem correção ortográfica e os únicos erros encontrados foram: um "gerundismo" no início do texto (já corrigi); o termo "remonstrância" que não tem sugestões ortográfica para essa palavra e "remonstrantes" que sugere "remostrantes", porém a literatura que escreve sobre o arminianismo usa a palavra "remonstrantes". (livro Teologia Arminiana, mencionado nas fontes).

Unknown disse...

E qual a posição do senhor:calvinista ou arminiano?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel Durand (ThB) disse...

Olha Flávio, acredito que se dizer que sou arminiano ou calvinista não vai mudar muita coisa. Uma vez que ambos os pensamentos acreditam no mesmo Senhor Jesus, na inabilidade total (ou depravação total) do ser humano se voltar para Deus, na salvação pela graça, nas expiação dos pecados, na regeneração por obra do Espírito Santo, na santificação pela Palavra de Deus, pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. E na glorificação do corpo no advento da vinda de Cristo na consumação de tudo.

Na denominação onde pastoreio e me congrego não temos predileções. Conseguimos conviver com pastores e membros calvinistas e arminianos. Mas, para tirar sua curiosidade, eu, particularmente, sou arminiano clássico, pertenço ao grupo de arminianos cearenses. E estarei palestrando dia 21.01.17 sobre a diferença entre arminianismo e calvinismo em uma igreja em Fortaleza/Ce. Se mora por aqui está convidado.

Unknown disse...

Sou do sul fluminense e,se um dia passar por Fortaleza, aceitarei o convite do pastor.
Por julgar que Wesley lapidou o que Armínio propôs, sou mais atraído pelo mesmo. Obrigado por compartilhar sua sabedoria conosco. Fraterno abraço e feliz 2017. Em Cristo
Flavio

Daniel Durand (ThB) disse...

Feliz 2017 para você também. Deus no controle!