quinta-feira, 2 de abril de 2009

ESPIRITISMO


O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O ser humano sente a necessidade de sair em busca de Deus, no entanto essa busca nem sempre leva ao caminho da vida (Pv.14.12). Muitas vezes o que leva ao homem a procurar o espiritismo é a saudade que ele tem de seus parentes falecidos (esposas, esposos, filhos, primos, tia, avó, e etc.). Isto acontece porque o espiritismo alimenta o ensino da comunicação com os mortos.

Alheio a Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada) e divorciado da comunidade cristã, o espiritismo tem se escondido por trás de uma couraça filosófica e com um linguajar de "cristão". Contudo, negam os fundamentos da fé cristã e no seu acervo de ensinos se comprova que é uma religião.

RESUMO HISTÓRICO

O espiritismo, enquanto tentativa de contato com os mortos, faz parte da tradição de vários povos, como os egípcios, caldeus, assírios, etc. O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a continuação da necromancia e do ocultismo praticado pelos povos antigos. O espiritismo deriva de religiões tais como o Animismo, hinduísmo e budismo. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque.

Em Dezembro de 1847, Margaret e Kate, respectivamente de 12 e 10 anos (conhecidas como as irmãs Fox), começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa onde moravam. A princípio julgaram que esses ruídos fossem produzidos por ratos e camundongos que infestavam a casa. Porém, quando os lençóis começaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas tiradas dos seus lugares, e uma mão fria tocou no rosto duma das meninas, percebeu-se que o que estava acontecendo eram fenômenos sobrenaturais. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas.

Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagaram-se sessões espíritas por toda a América do Norte. Na Inglaterra, porém, a consulta dos mortos já era muito popular entre as camadas sociais mais elevadas. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos encontraram ali solo fértil, onde a semente do supersticionismo espiritista haveria de ser semeada, nascer, crescer, florescer e frutificar. Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-americanos.

Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Rival (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação dum poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis. Homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, Allan Kardec foi apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do espiritismo. Fundou A Revista Espírita, periódico mensal editado em vários idiomas. Ele mesmo assentou as bases da “Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec”. Morreu em 1869.

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