segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A TEOLOGIA RELACIONAL Uma teologia que nasce da cartilha de Joseph Smith e dos ditames do Humanismo















UMA COLA DA HERESIA DE JOSEPH SMITH

Essa inovação teológica rezou na mesma cartilha de Joseph Smith (genitor do Mormonismo). Teólogos e pastores em fortes crises doutrinárias e espirituais criaram nos Estados Unidos uma nova versão da teoria de Joseph Smith: “Teísmo Aberto”; esta teoria também chegou ao Brasil através dos pastores simpatizantes com o nome de “Teologia Relacional”.

Assim, como era característico de Joseph Smith, resolveram atacar todo mundo. Eles Atacam: as igrejas evangélicas afirmando que ser "um barco que faz água"; os fundamentalistas afirmando que "amam mais a verdade do que a vida"; os apologétas afirmando que a apologia é “broxante”; os pais da igreja de serem "influenciados pela filosofia grega" para criarem o “mito” do Deus eterno e imutável e acusam os crentes ortodoxos de “ortodoxolatria”.

A moda agora é “junta tudo”, num genuíno ecletismo. Onde também não deixa de fazer ligação com a teoria de Joseph Smith, onde o mesmo também já disse no livro “Uma Obra Maravilhosa e Um Assombro” pág.10 que a missão da Igreja verdadeira é a de reunir numa só as verdades que se encontram em todas as outras.

Assim, a teologia relacional tem fortes ligações com a teoria de Joseph Smith, que vem agora mais sutil do que nunca, sofrendo apenas algumas mutações.

As características são idênticas, se não vejamos:

DEUS É UM HOMEM EXALTADO

Afirmação feita por Joseph Smith (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, edição 1975 – p.336-337, Joseph Smith, editora ISUD).
Dentro da teologia relacional, Deus não passa de “um homem exaltado”, mais precisamente apontado na pessoa de Jesus Cristo. Onde já se afirma que existe um homem na trindade. Numa tentativa fracassada de humanizar Deus.

DEUS É UM SER DE CARNE E OSSO

Joseph Smith Jr. disse: “O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não possui um corpo...” (Doutrina e Convênios, seção 130.22 – Contendo revelações feitas a Joseph Smith, O profeta, edição 1967 editora ISUD).

A teologia relacional não chegou ao absurdo de afirmar o que Joseph Smith afirmou, entretanto chagam bem perto, quando afirmam:

“Um Deus atemporal não pode ser o Deus-Criador bíblico”;
“Uma pessoa atemporal é uma noção incoerente”. (Livro “A Natureza e o Caráter de Deus”, p.43).
Veja o comentário que fazem de Gn.22.11,12:

“Esta era uma informação que Deus desejava assegurar-se”.

“Deus precisava saber se Abraão era o tipo de pessoa com quem Deus poderia contar como colaborador no cumprimento de seu divino projeto. Seria ele fiel? Ou teria Deus de encontrar algum outro por meio do qual pudesse cumprir seu propósito?” (Citações de Clarck Pinnock, um dos protagonistas da Teologia Aberta, uma corrente teológica que vem trabalhando todas as implicações do que significa dizer que Deus é relacional; e de John Sanders, autor do livro “O Deus que se Arrisca”).

A REJEIÇÃO DA LINGUAGEM BÍBLICA FIGURADA SOBRE DEUS

Joseph Smith Jr. não aceitava o antropomorfismo e nem o antropopatismo das Escrituras, suas interpretações sobre Deus eram literais. Quando a Bíblia diz que Deus “... andava pelo jardim pela viração do dia...” ele via isso como literal.
O ensino de Joseph Smith Jr. sobre a visão “humana” de Deus o levou a rejeitar a interpretação figurada das passagens bíblicas que contêm atos e formas humanas na divindade. Veja: Gn.6.6; Êx.32.10-14; Gn.8.1; 18.21; Na.1.3; Sl.5.5; Gn.22.11,12; Êx.16.4; Dt.8.2 e Jr.26.3. Todas estas passagens foram interpretadas literalmente por Joseph Smith Jr.

Os teólogos e pastores influenciados pela teoria de Joseph Smith reivindicam que a melhor maneira de se ler a Bíblia é lê-la sempre com o seu significado mais simples possível. Eles ensinam que Deus não conhece todas as coisas do futuro ou o futuro não é conhecível plenamente, então, quando eles se aproximam de passagens onde Deus se lamenta, arrepende, ou testa as pessoas, eles então declaram que a melhor forma de se ler estas passagens é de uma forma simples e clara. Assim, eles encontram suporte para a idéia de que Deus está aprendendo, cometendo enganos e correndo riscos. Mas o problema estar com a pressuposição deles e a imposição desta sobre vários textos, sem considerar o antropomorfismo e o antropopatismo presente nas Escrituras Sagradas. Vejam o que dizem:

“.... Deus claramente declara que se lembra, responde e refaz vidas; ele está ativo na história humana, mais parecido com o produtor de um filme do que com a audiência assistindo a um filme acabado. Alguns insistem em que essas ações mencionadas na Bíblia, aparentemente pessoais e sucessivas, são meras analogias, antropomorfismos e antropopatismos... Se for assim um simples relato bíblico poderia ser, de fato, apenas uma adaptação imaginária à nossa forma de compreender.” (Livro “A Natureza e o Caráter de Deus”, p.43,44).

DE BAIXO DAS RÉDEAS DO HUMANISMO

Agora com o novo manifesto do humanismo de 1973 na cabeça, os teólogos e pastores liberais resolveram juntar tudo e criar “um novo deus” e porque não dizer “uma nova religião”, assim como Joseph Smith fez. O manifesto tem muita influencia neste novo teísmo. Por isso vou citar aqui algumas pautas do manifesto humanista:

• Está escrito no manifesto sobre a religião assim: “... cremos, no entanto, que as tradicionais religiões dogmáticas ou autoritárias que colocam a revelação de Deus, os rituais ou as doutrinas acima das necessidades e experiências humanas prestam um desserviço à espécie humana. Qualquer relato acerca da natureza deve passar pelos testes da demonstração científica”.

• O segundo Manifesto Humanista declara que devemos salvar a nós mesmos.

• Quinta pressuposição do manifesto declara: “Rejeitamos todos os códigos religiosos, ideológicos ou morais que denigrem o indivíduo, suprimem a liberdade, entorpecem o intelecto, desumanizam a personalidade. Cremos na máxima autonomia individual em harmonia com responsabilidade social”.

Portanto, a teologia relacional busca apresentar um deus, a sociedade humanista, que possa “passar pelos testes da demonstração científica”. Abrindo mão de alguns atributos da revelação divina que foge da compreensão humana, é óbvio. Tais como: a soberania, a eternidade e a pré-ciência de Deus; enfatizando apenas o amor e a relação deste Deus com suas criaturas; pregando a salvação de si mesmos. Já que o deus da teologia relacional entregou a humanidade a uma liberdade libertária. Trazendo um discurso mais ecumênico. Por isso, aqueles discursos que Jesus é o único caminho, que Deus salva uns e condena outros, de moralismo sexual, reta doutrina e etc. Está fora de seus compromissos.

CONCLUSÃO

A diferença entre a teoria de Joseph Smith e a Teologia Relacional é que uma é mais escancarada do que a outra. A Teologia Relacional é mais sutil. Se você for uma pessoa que não foi discipulada pela Teologia Clássica, que eles chamam de “ultrapassada”. É bem provável que se tornes um fã desta nova teologia.

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