Quando nos deparamos com o texto bíblico, surgem várias interpretações. E é deste momento que nascem as correntes de pensamentos. Que podem ser prejudicial para a frágil unidade da Igreja Cristã ou podem ser edificante. Digo “frágil unidade” porque nosso conceito de “verdade” também é frágil. Apesar do grande número de livros evangélicos, igrejas, músicos, cantores, pastores, teólogos e apologistas, nossa credibilidade a respeito da Bíblia, da mensagem do evangelho e das doutrinas bíblicas deixa muito a desejar. Assim, a nossa unidade fica comprometida, porque biblicamente o que une a Igreja de Cristo é a verdade. Cristo orou por nossa união em João 17. E note que no verso 17 ele pede ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. Ora se nos dedicarmos ao conhecimento da verdade iremos cada vez mais nos unir. Porque Jesus nos mostrou claramente na narrativa dos evangelhos que a verdade é uma só e que pode ser conhecida. Para não ser tão exaustivo em minha introdução, tomemos como exemplo as passagens de Jo.14.6: “...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Observe que o artigo é DEFINIDO! Jesus não disse que era “um” caminho, ou “uma” verdade ou “uma” vida. Veja também Jo.8.32: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Note que Jesus apresenta a verdade “cognoscível”, ou seja, que poder ser conhecida.
Existem atualmente pelo menos quatro linhas de interpretação do texto bíblico: Ortodoxia, heterodoxia, ortodoxia generosa e a ultra-ortodoxia.